Por Edmar Lyra
No próximo dia 31 se encerra o ciclo mais longevo de um partido político em Pernambuco na democracia. Foram dezesseis anos de gestões do PSB, ambas lideradas por Eduardo Campos e por Paulo Câmara. Além das vitórias no estado, o PSB conquistou mais três vitórias na capital pernambucana, duas com Geraldo Julio e uma com João Campos.
A partir de janeiro, não haverá mais o protagonismo do partido nas duas esferas de poder, cabendo a João Campos a missão de liderar o PSB não só para as eleições de 2024, quando o próprio tentará a reeleição como também em 2026, onde sua liderança ditará o caminho que será adotado pelo partido, podendo inclusive ele ser o adversário de Raquel Lyra na tentativa de retomar o Palácio do Campo das Princesas para a Frente Popular.
O prefeito vem desempenhando uma gestão exitosa, com entregas espalhadas por toda a cidade, em especial em áreas como infraestrutura, educação e saúde, cujas ações já são vistas pela população. O gestor terá o ano de 2023 como um ano de consolidação das ações que foram plantadas por ele nos últimos dois anos.
Apesar de ser um jovem político, João Campos sabe do desafio que terá pela frente a partir de agora, pois uma gestão exitosa e uma vitória na reeleição o consolidará política e eleitoralmente, dando-lhe as condições necessárias para buscar o protagonismo que já foi desempenhado pelo seu bisavô Miguel Arraes e pelo seu pai Eduardo Campos, que chegaram a cinco mandatos no comando do estado.
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