Por Edmar Lyra
A história de Pernambuco levou ao Palácio do Campo das Princesas perfis distintos para ocupar o governo de Pernambuco, vide Marco Maciel, Roberto Magalhães, Miguel Arraes, Jarbas Vasconcelos, Eduardo Campos e Paulo Câmara. Ao longo destes anos, tivemos governadores mais fechados, outros mais abertos, mas todos tiveram, ao seu estilo, êxito na sua passagem pelo governo estadual.
Eleita no último dia 30 de outubro, a governadora Raquel Lyra, ao lado da sua vice-governadora Priscila Krause, chega ao Palácio do Campo das Princesas sob forte expectativa após um pleito eleitoral atípico que a colocou na condição de liderança maior do estado.
Até o presente momento não há oficialização de seu secretariado, nem pistas de quem integrará sua equipe, além disso, a eleição da mesa diretora da Alepe segue sem uma interferência direta da governadora, o que gera muita expectativa para a classe política sobre o comportamento de Raquel pelos próximos quatro anos.
A tucana tem um perfil diferenciado, ao longo da sua trajetória política de mandatos eletivos, duas vezes deputada estadual e duas vezes prefeita de Caruaru, Raquel sempre buscou discrição, mas em compensação muita seriedade e probidade administrativa, seguindo à risca os compromissos apresentados nas duas campanhas eleitorais em que saiu vitoriosa em Caruaru.
Agora como governadora de Pernambuco, Raquel emite sinais de que será uma governante antenada com os anseios da população, mas com um perfil diferente do que a classe política espera, portanto as pessoas precisarão se adaptar ao seu perfil, uma vez que ela saiu das urnas com grande legitimidade política e eleitoral para comandar os rumos de Pernambuco pelos próximos quatro anos.
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