Da coluna Na Mira, do Metripoles — O pedido foi protocolado pelo ex-juiz Wilson Issao Koressawa, que coleciona histórico de pedidos considerados confusos por juízes.
Como advogado, Koressawa coleciona histórico de pedidos judiciais considerados confusos por juízes, completamente descabidos e que incluem teorias conspiratórias e fake news. Ou seja, apesar de já ter integrado mais de um órgão do Poder Judiciário, o homem não tem demonstrado em seus últimos processos o conhecimento técnico necessário para a atuação de advogado.
O advogado passou em 7º lugar no concurso para juiz de direito substituto do TJAP. Em 5 de abril de 1994, foi nomeado para o cargo. Seis anos depois, Koressawa acabou exonerado da função. Segundo a portaria publicada em 25 de junho de 2001, a demissão ocorreu a pedido do servidor.
Koressawa mudou-se para Brasília e foi nomeado como promotor de Justiça do MPDFT em agosto de 1996, segundo informações oficiais do órgão. Ele se aposentou do cargo em fevereiro de 2011, por invalidez permanente. Atualmente, Koressawa é advogado ativo com inscrição na Subseção de Taguatinga, da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do DF (OAB-DF).
William Bonner
O ex-juiz Wilson Issao Koressawa peticionou uma representação criminal e notícia crime pedido a prisão preventiva do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O ex-magistrado protocolou o pedido nesta quinta-feira (8/11), às 18h22, no Superior Tribunal Militar (STM).
O relator que irá analisar o pedido é o ministro Artur Vidigal de Oliveira. Dentro do processo já houve duas petições que não estão disponíveis para consulta. Koressawa foi juiz do Tribunal de Justiça do Amapá e, atualmente, é promotor de Justiça aposentado do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Koressawa entrou com o mandado de segurança cível contra o jornalista da TV Globo William Bonner, porque o apresentador do Jornal Nacional incentiva a vacinação contra a Covid-19. Ele alegou que Bonner comete os crimes de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de envenenar água potável, substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo.
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