sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

Sonho de ministério acaba para Silvio Costa Filho e Marília Arraes




Por Ricardo Antunes – Dezembro chegou à sua metade ruindo três sonhos: o do Brasil ser hexacampeão mundial e os de Marília Arraes e Silvio Costa Filho de serem ministros do Governo Lula. O prego foi batido e a ponta virada na tarde desta quinta-feira (15), segundo informações apuradas pelo Blog. É verdade que Silvinho e Marília queriam e tentaram muito, mais até que a seleção comandada por Tite. Tiveram, no entanto, que aceitar que não têm status e nem cacife político para ocupar cargos na Esplanada.

O Solidariedade, partido de Marília, virou nanico e perdeu o pouco peso que tinha, enquanto o Republicanos de Silvinho fez uma boa bancada, mas estava vinculado nacionalmente à candidatura de Jair Bolsonaro. “Ele pode esperar ainda pois é novo e jeitoso”, disse um interlocutor ao comentar o fato.

O ex-deputado Silvio Costa, pai de Silvinho, também nutria expectativas no ministério petista. Primeiro suplente da senadora eleita Teresa Leitão, Silvão aguardava que Lula a convocasse para auxiliá-lo no governo e assim ele assumiria o mandato durante a licença. Tudo não passou de ilusão. Era o chamado Plano B da família que também não prosperou.

Assim, a participação pernambucana no ministério de Lula ficará mesmo restrita ao ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União, José Múcio Monteiro, confirmado para a pasta de Defesa, e Jorge Rodrigo Messias, procurador da Fazenda Nacional e que será o futuro advogado geral da União. Messias é o famoso “Bessias”, citado no histórico áudio vazado da conversa entre Lula e Dilma Rousseff, que fez ruir o governo da petista, em 2016.

Ele foi o emissário que entregou um documento para o então ex-presidente, que seria nomeado ministro da Casa Civil pela então presidente Dilma Rousseff.

O ex “todo poderoso” juiz da Lava Jato e hoje senador eleito Sérgio Moro divulgou o teor da conversa, que seria uma forma de Lula ganhar foro privilegiado e escapar do julgamento na primeira instância federal.

O presidente eleito liderava as pesquisas para o cargo em 2018, mas foi preso por quase um ano e meio. Foi liberado após uma reviravolta no Supremo Tribunal Federal, que invalidou o julgamento de Moro e venceu as acirradas eleições contra Bolsonaro, em outubro desse ano.

É isso.

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