Raquel prestigia aliados de primeira hora em sua equipe

 

Foto: Reprodução

Por Edmar Lyra

A governadora eleita de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), anunciou ontem os primeiros nomes da sua equipe. Dentre os eleitos, uma mescla entre políticos e técnicos, tendo muitos que de alguma maneira estiveram no projeto da tucana na disputa pelo governo de Pernambuco desde o início. A escolha de Daniella Brito, por exemplo, para a secretaria executiva de Imprensa, foi um reconhecimento ao trabalho desempenhado pela jornalista, que atuou de forma responsável e dinâmica durante a pré-campanha e campanha. Além disso, tem vasta experiência na área, podendo ajudar muito Raquel na interlocução com os veículos de imprensa e naturalmente no dia a dia do governo.

Daniel Coelho, por sua vez, foi um nome acertadíssimo tanto no tocante a prestigiar aquele que colocou seu mandato em risco em busca de um projeto liderado por Raquel, como também uma pessoa que tem experiência e ficou marcado pela sua coerência política ao longo da vida pública. A função no Turismo terminou sendo um jogo de ganha ganha, uma vez que a pasta tem uma pauta positiva e atende ao perfil que Daniel construiu ao longo de sua trajetória.

Integrante da gestão de Raquel em Caruaru, Simone Benevides assumiu Desenvolvimento Urbano e Habitação, uma pasta diferente do que se especulava, que seria Fazenda. Pesou sua escolha para a pasta pelo fato de ser funcionária da Caixa de carreira e ter uma vasta experiência nesta área. Os demais nomes como Silverio Pessoa (Cultura), Carla Patrícia (Defesa Social), Rodolfo Costa Pinto (Comunicação), Regina Célia (Mulher) e Eduardo Loyo (Empetur), atenderam a um critério técnico, haja vista que todos possuem experiência comprovada em suas respectivas áreas.

Ainda faltam os nomes de pastas extremamente importantes como Administração, Agricultura, Casa Civil, Educação, Saúde e Planejamento, onde talvez o critério político acabe tendo uma relevância maior, mas depois de tanta espera, a primeira leva de secretários refutou teses de que seria uma república de Caruaru e apontou para uma mescla de técnicos e políticos e homens e mulheres em postos-chave do governo.