Semana passada tivemos a nomeação de Danilo Cabral para a Sudene. Com esta indicação, o aconchego de Lula para os seus aliados pernambucanos ficou quase completo. Danilo disputou o Governo de Pernambuco pelo PSB em 2022 e amargou o quarto lugar. No entanto, o ciclo não se fecha por ainda estar fora a ex-deputada federal Marília Arraes. Cotada para o DNOCS, Marília perdeu espaço para o socialista Lucas Ramos. O que vai então restar para Marília Arraes?
Se depender do PT de Pernambuco, nada. Marília se filiou a legenda no ano de 2015 e de lá até o ano de 2022 quando deixou o partido, criou muitos adversários políticos dentro dele. Um destes, o senador Humberto Costa é hoje o homem mais poderoso no governo federal. Logo, qualquer articulação de Marília em Brasília é rapidamente desfeita por aqui.
E não é só ela: o seu partido, o Solidariedade não obteve nenhum espaço na gestão até o momento. A prioridade número um seria o presidente nacional da legenda, Paulinho da Força, que ainda não foi contemplado. Especulou-se recentemente que Marília Arraes poderia assumir uma diretoria na Hemobras que deverá a partir de outubro ser comandada pelo seu candidato a vice, o ex-deputado federal Sebastião Oliveira. No entanto, o que se comenta é que se realmente o PT de Pernambuco for ouvido para dar alguma opinião, às chances de Marília beirariam do zero ao negativo.
Para a ex-deputada federal resta apenas uma coisa: entrar pela cota pessoal do presidente Lula já que se depender dos aliados do presidente ela não terá nada.
Difícil
Setores do próprio PT avaliam que Marília não está em um momento tão positivo com Lula. Na sua última passagem por Pernambuco na semana passada não aconteceu um encontro entre ambos. Vale a ressalva que Marília não participou de nenhum ato com Lula enquanto presidente aqui em Pernambuco. Já a deputada Maria Arraes, irmã de Marília, esteve presente em ambos.
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