Por Edmar Lyra
Partido da governadora Raquel Lyra, o PSDB viu seu tamanho se reduzir abruptamente com a ascensão do PT e depois com a vitória de Jair Bolsonaro em 2018, cujo ponto alto se deu em 2022, com a eleição de apenas dezoito deputados federais numa federação com o Cidadania. O partido vive hoje o seu pior momento, uma vez que há uma clara divisão de alas, fazendo com que a legenda possa ter uma debandada muito em breve.
Os tucanos se fragilizaram porque nunca fizeram efetivamente uma oposição ao PT, deixaram uma avenida de oportunidades para o bolsonarismo que se fortaleceu em 2018 e se consolidou em 2022, mesmo sendo derrotado pelo PT, o PL formou bancadas expressivas na Câmara e no Senado e deverá antagonizar o jogo contra o PT nos próximos anos.
A própria governadora Raquel Lyra, um dos principais expoentes tucanos, deverá deixar a legenda após quase oito anos de filiação, por discordar dos rumos adotados pela futura direção do partido. O fato é que assim como DEM, que precisou se fundir para formar o União Brasil, o PSDB também deverá seguir o mesmo caminho.
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