quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Deputados avaliam encontro com Raquel Lyra

Este foi o segundo encontro que a gestora teve com os parlamentares na capital federal

Por Nathália Monte


          Deputado Pedro Campos - Foto:Júnior Soares/Folha de Pernambuco

O deputado federal Pedro Campos (PSB) avaliou a reunião que a governadora Raquel Lyra (PSDB) teve com a bancada federal e com três ministros pernambucanos nesta quarta-feira (24), em Brasília. Este foi o segundo encontro que a gestora teve com os parlamentares na capital federal desde o início do seu mandato.

“Trabalhamos para que as obras importantes para Pernambuco sejam realizadas. O nosso mandato seguirá a serviço do povo pernambucano e iremos vigiar e defender todos os interesses da nossa população. Contamos também com a sensibilidade e investimentos do governo Lula, o que traz um bom horizonte para a concretização dos desafios que estão postos”, afirmou Pedro Campos.

O líder da bancada pernambucana na Câmara, deputado Augusto Coutinho (Republicanos) avaliou como positivo o gesto da governadora e frisou que o encontro foi além das bandeiras partidárias. "Aqui há deputados aliados e que fazem oposição à governadora unidos em torno dos interesses de Pernambuco, para levar recursos para o Estado”, disse. Para o senador Humberto Costa (PT), os recursos investidos no Estado são parte da aproximação entre os poderes.

Contra-peso

De acordo com informações de bastidores, os valores que a governadora Raquel Lyra pediu aos parlamentares da bancada federal pernambucana são “inatingíveis”. O montante estaria destoando do histórico que o grupo costuma ou consegue repassar para o Estado.

Ainda segundo fonte ouvida pela reportagem, além das emendas das quais dispõem, os parlamentares pretendem articular junto às comissões e aos relatores para ampliar o orçamento das ações, mas ressalta que “os valores que estão colocados (pela gestora) estão fora do que é a expectativa de conseguir”.

Muitas vezes o estado faz um combinado com os parlamentares de complementação dos valores das emendas. Se o deputado enviar 500 mil para uma obra de um milhão, por exemplo, o Estado executa o restante. A gestora, no entanto, pelo menos a princípio, não sinalizou querer isso.

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