Por Cristina Moraes
Uma festa nascida a partir da ideia de Marcílio Lins Reinaux e acolhida pelo então prefeito Garanhuns, senhor Ivo Tino do Amaral, um gestor que sabia ouvir as pessoas e retirar o que melhor fosse de ideias e projetos e aplica-las na minha linda cidade de Garanhuns.
Marcílio Lins Reinaux, historiador e escritor, viu que poderíamos explorar o maravilhoso clima de montanha e as belezas naturais que Garanhuns tem, assim como é feito na cidade de Campos do Jordão.
E em um dos encontros com o Senhor Ivo Amaral, mostrou um rascunho daquilo poderia ser o festival, e à época contou com a presença também do sobrinho de Marcílio Lins Reinaux, que é confundido com ele, pelo nome: Marcílio Reinaux Maia.
Marcílio Reinaux Maia, arquiteto e urbanista, fazia parte do então governo do senhor Ivo Amaral, e como não havia secretaria de Cultura, Marcílio ocupava o cargo diretor de Cultura de Garanhuns.
E resolveram fazer uma reunião em Recife, onde todos engajados nesta nova perspectiva econômica, cultural, gastronômica e turística, se reuniram, no hotel do Sol, com Dr Paulo Tavares Correia e sua esposa, Suzana, senhor Ivo Amaral e dona Edgenalva, Marcílio Lins e sua esposa Gláucia e mais, Marcílio Maia e o jornalista, Gildson Oliveira do Diário de Pernambuco.
A primeira edição do FIG, aconteceu no período de 13 a 28 de julho de 1991, já com o apoio da Fundarpe e trouxe: Zé Ramalho, Alceu Valença e Dominguinhos.
Um maravilhoso festival que chegou com pompa e circunstância, levando o nome de Garanhuns além fronteiras, trazendo turistas de todo País.
Gerando emprego e renda, no raio de ação que atinge os mais de vinte municípios que é polarizado por Garanhuns.
Eram disputas em hotéis que tinham as reservas preenchidas com bastante antecedência.
Todos se organizavam para colocar as barracas de comidas, bebidas e artesanato, fazendo girar a economia local.
Tudo isto era uma linda e esperada realidade anual, pois a divulgação da grade da programação era estudada e bem preparada para enriquecer todo o festival, oferecendo maravilhosas atrações que enchiam a praça de eventos: Guadalajara, hoje, Praça Mestre Dominguinhos e os diversos polos, espalhado por toda a cidade.
Em uma sintonia de harmonia e descontração, fazendo de Garanhuns, um dos maiores berços culturais da América Latina e o nosso FIG, ser considerado também, um dos maiores festivais de cultura e arte da América Latina.
Senhores idealizadores: Marcílio Lins e Ivo Amaral, como garanhuense apaixonada, os meus parabéns pela criação do nosso FIG e enfatizar que em época normal, há estaríamos vivendo o Festival de Inverno de Garanhuns.
O frenesi para saber qual a programação que a FUNDARPE traria cultura e arte.
Que no próximo, se DEUS quiser tudo volte ao normal e possamos viver esse maravilhoso para este que seria 30o FIG.
Uma linda convergência de puros sentimentos de amor a Garanhuns,
período de muita festa durante os 10 dias que ocorre o nosso FIG.
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