Por Marcos Lima – Os jornais Estado de S. Paulo, Globo e Folha de S.Paulo criticaram o Presidente da República, ao publicar o editoriais sobre a entrevista de Lula na Etiópia, comparando ações de Israel contra palestinos a nazistas contra judeus.
Em um deles, o texto cita que “ao dizer que guerra de Israel contra os terroristas do Hamas equivale ao Holocausto, Lula avilta a História, a memória dos judeus assassinados pelos nazistas e os interesses do Brasil”.
Na realidade, o presidente Lula não usou a palavra holocausto em sua entrevista. No entanto, o que causou incômodo, sobretudo entre seus próprios companheiros do PT e dos partidos da base do governo, é que Lula vem procurado ser uma voz a favor da Paz e o teor dessa entrevista põe por terra tudo que vinha sendo articulado para fazê-lo atingir essa condição.
Suas palavras também levaram a oposição a se movimentar e, até às 11h desta terça-feira (20), segundo a CNN, 113 deputados já haviam assinado o pedido de abertura de um processo de impeachment para retirar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do cargo.
Proposta pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na noite do último domingo (18), a movimentação mostra que ainda não atingiu seu ponto máximo e o que se observa é que até políticos da base aliada já se mostram propensos a embarcar nessa onda.
Entre os deputados pernambucanos, quatro já assinaram o pedido de impeachment de Lula: a deputada Clarissa Tercio (PP-PE) e os deputados Coronel Meira, Fernando Rodolfo e Pastor Eurico, todos do PL-PE.
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