Da Redação do Blog — Virou rotina: sexta-feira chegou e João Campos está fora. Pela manhã, o prefeito do Recife desembarcou no Rio de Janeiro para participar de um evento promovido pelo jornal O Globo, onde defendeu um Brasil “soberano”, mas “sem brigar com os EUA”.
Agora a tarde, do carro, o gestor gravou um vídeo sobre a conversa que teve com o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), sobre a taxação de produtos do Vale do São Francisco. O problema é que, enquanto discursa sobre temas que são responsabilidade da União, ou do Governo do Estado, o Recife segue lidando com problemas do dia a dia — e com o prefeito cada vez mais ausente.
Segundo levantamento do Diario de Pernambuco, João Campos passou pelo menos 39 dias longe da cidade em 2025 — número que já ultrapassa os 40 com a agenda desta sexta (1º). São mais de seis semanas fora do Recife em sete meses, fora os 13 dias de férias na Suíça com a namorada, Tabata Amaral (PSB). E essas viagens não são só para encontros com o Governo Federal ou eventos técnicos.
Como já mostramos no blog, tem passeio por Lisboa, convenção em São Paulo, evento político em Vitória de Santo Antão e até participação no “Gilmarpalooza”, o famoso fórum do ministro Gilmar Mendes em Portugal.
Julho foi o mês com o cronograma mais intenso até agora: do Sertão pernambucano à capital paulista, João marcou presença em encontros com aliados e reuniões de articulação. Em Brasília, tratou diretamente com Lula, Alckmin e ministros.
Enquanto isso, adversários começam a questionar: quem cuida do Recife enquanto o prefeito faz política pelo Brasil (e fora dele)? A Prefeitura, procurada pelo Diario, não respondeu. Mas os moradores sentem — e reclamam — do sumiço do gestor
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