Por Ricardo Antunes – Dezembro chegou e a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) segue sem dar pistas do seu secretariado. Ao contrario de Lula (PT), que vem testando nomes para o ministério pela mídia, a exemplo do aprovado ex-ministro José Múcio Monteiro, nenhuma especulação tem ocorrido sobre a equipe da tucana. O que naturalmente começa a preocupar aliados.
Fazendo um paralelo, Raquel e Lula saíram vitoriosos das urnas no mesmo domingo, dia 30 de outubro. O petista já começou a tratar da transição de governo ainda na primeira semana após o resultado. Raquel, por sua vez, levou mais de 15 dias para indicar os componentes da equipe de transição, enquanto o governador Paulo Câmara se colocou à disposição já na própria segunda-feira de ressaca das urnas.
Embora não haja pressa para quem tem prazo, como dizia a lógica do ex-vice-presidente Marco Maciel, metade da areia da ampulheta já caiu. A posse é daqui a um mês, e a agonia natural toma conta de diversos apoiadores e interessados em atuar na gestão.
Todo mundo quer projetar o seu 2023, mas isso ainda vai levar tempo para começar. Que esse tempo se mostre realmente necessário e o novo tempo exigido nas urnas enfim chegue, a partir de janeiro. A responsabilidade da primeira governadora de Pernambuco é imensa.
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