Irmãos sergipanos tem 21 e 23 anos de idade
Sem alarde, a EMPETUR, estatal de turismo de Pernambuco, pagou R$ 220 mil para um show da dupla Iguinho e Lulinha realizado em Quipapá, na festa de emancipação da cidade, realizada em 18 de maio de 2023.
A contratação sem licitação decorreu da inexigibilidade 178/2023 da estatal de turismo.
O valor foi pago a empresa que administra a carreira dos dois artistas, a IL SHOWS LTDA.
A contratação foi assinada por Eduardo Loyo, presidente da EMPETUR.
Segundo o site G1 da TV Globo, incentivados pela família, cantam juntos desde que Iguinho tinha 5 anos e o irmão, 7. A formação de dupla é rara no forró atual, dominado por cantores solo ou bandas. Mas os irmãos seguem os ícones do subgênero da vaquejada dos anos 1970, Vavá Machado e Marcolino.
Ao contrário das duplas sertanejas, o esquema de Iguinho e Lulinha não é baseado em primeira e segunda voz juntas, mas de versos alternados entre os irmãos.
Há oito anos eles montaram um show e foram para a estrada. "Começou só com a gente e um teclado", diz Iguinho. "A gente cansou de fazer show em duas motos. Ia um em uma moto e o outro com o tecladista atrás e o teclado no meio", descreve Lulinha.
Aos poucos eles foram aumentando a banda e a lista de músicas. Além das versões gringas, eles cantam canções brasileiras originais, como "Te amar, te amar", do piauiense Paulinho Paixão, e algumas composições com participação de Iguinho, como "Volta morena".
Iguinho e Lulinha desbancaram estrelas do forró com versos ainda mais sofridos que a concorrência: "Veja nossos filhos, você vai abandonar", eles lamentam. A narrativa trágica é outra marca do estilo que eles cresceram ouvindo no povoado de Curituba, em Canindé de São Francisco (SE).
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