Inquérito foi instaurado para identificar os envolvidos
Foto: Reprodução/Twitter
Um vídeo com alunos de medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, "simulando" masturbação coletiva tem circulado nas redes sociais, causando revolta a quem o assiste.
O episódio, que teria ocorrido no último mês de abril, se deu no decorrer de uma partida de vôlei feminino, dentro de uma competição entre universidades. Os alunos de medicina integrariam o time de futsal da academia.
Nas imagens, é possível ver um grupo de pelo menos vinte homens simulando uma espécie de "Volta Olímpica" com as calças abaixadas. Além disso, o que se vê também é o grupo se masturbando.
A Associação Atlética da qual faz parte o curso de Medicina da universidade se pronunciou no Instagram, afirmando que "as filmagens que circulam nas redes não são contemporâneas e não representam os princípios e valores pregados pela associação".
Repercussão
O caso, que pode ser configurado como Crime de Importunação Sexual, trouxe à tona notas de repúdio e manifestações de políticos, assim como de órgãos e personalidades como Felipe Neto.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) foi uma das instituições que emitiu nota em sua página do Instagram:
No Twitter, o Ministério das Mulheres também se manifestou:
"Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero. Atitudes como a dos alunos de Medicina da Unisa, jamais podem ser normalizadas - elas devem ser combatidas com o rigor da Lei".
O influenciador Felipe Neto engrossou a lista de manifestações nas redes, em repúdio ao ato. Em postagem no Twitter, ele marcou o ministro da Justiça e Segurança Público, Flávio Dino:
"Olá, ministro. Sei que pode parecer 'pouco', mas não é. Que recado o País está dando ao deixar que esses alunos de medicina façam isso impunemente?".
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