Por municípios, Recife foi a cidade que mais gerou oportunidades de emprego formal no estado em 2023, seguido por Caruaru, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes e Petrolina
Do blog do Jamildo
No mesmo dia do Caged, o governo do Estado comemorou o apoio a uma indústria de bebidas, que ampliou investimentos em Pernambuco com aporte de R$ 700 milhões e geração de 300 empregos diretos. - Miva Filho/Secom
Enquanto o prefeito do Recife, João Campos (PSB), comemorou o fato de a capital pernambucana ter encerrando 2023 tendo gerado mais de 40% dos empregos formais de Pernambuco - atingindo inclusive a segunda melhor posição no Nordeste - o Estado de Pernambuco encerrou 2023 com queda de 25% na geração de empregos.
Na divisão por municípios, Recife foi a cidade que mais gerou oportunidades de emprego formal no estado em 2023. O saldo foi de 21.124 vagas com carteira assinada na capital do estado. Na sequência aparecem Caruaru (3.230), Ipojuca (2.642), Jaboatão dos Guararapes (2.194) e Petrolina (1.911).
De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho, o ano passado, primeiro da governadora Raquel Lyra, teve 51.541 empregos gerados contra 68.912 em 2022, último ano de Paulo Câmara e ano de eleições nacionais e estaduais.
O resultado de dezembro de 2023 contribuiu para essa queda com 8635 desligamentos a mais do que admissões.
Sazonalidade em dezembro
Em dezembro, mês que sazonalmente é de mais demissões do que contratações, houve 39,3 mil admissões e 47,9 mil desligamentos em Pernambuco, um saldo negativo de 8.635 vagas.
Pernambuco termina 2023 com saldo de 51,5 mil empregos formais
Pernambuco terminou o ano de 2023 com um saldo de 51.541 mil empregos com carteira assinada. Ao longo dos 12 meses, foram 587,8 mil admissões e 536,2 mil desligamentos.
O saldo do estado foi o terceiro maior da região Nordeste. O resultado foi positivo nos cinco setores da economia pernambucana avaliados pelo Novo Caged. O ciclo anual fechou com 30.9 mil vagas no setor de Serviços, 12,5 mil no Comércio, 4.811 na Indústria, 2.058 na Construção e 1.182 na Agropecuária.
EMPREGOS NACIONAIS AQUÉM DA META.
O Ministério do Emprego e Trabalho divulgou que foram criados quase 1,5 milhão de empregos com carteira assinada em 2023, número abaixo da meta de 2 milhões estabelecida por Lula para o ano. O resultado representa uma queda de 35% em relação a 2022, segundo o Caged.
De janeiro a novembro, o saldo entre admissões e desligamentos foi de 1,9 milhão. Mas dezembro, mês que tem registrado quedas desde a criação do Novo Caged, em 2020, amargou o 2º pior resultado da curta série histórica do indicador: 430 mil empregos a menos, o que puxou o índice final para baixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário