Por Juliana Albuquerque, repórter do Blog
Depois de se negar a tomar partido nas eleições para o Executivo Nacional, alegando posição de “independência” ao não declarar apoio nem a Lula nem a Bolsonaro, no ano passado, a atual governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), deixou, em definitivo, o título de “Diana do Pastoril” em 2022.
Depois que o petista “abriu” os cofres da União para a tucana, Raquel é só elogios ao mandatário do País, de quem aceitou convite para integrar, a partir do próximo dia 30, a comitiva presidencial que participa da COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes. Se fica ao lado do novo “amigo de infância” até o fim da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no dia 12 de dezembro, ainda é uma incógnita.
Contudo, é pouco provável que a governadora, conhecida pela dificuldade de deixar a máquina rodar sem sua interferência, deixe para a sua vice, Priscila Krause (Cidadania), a tarefa de convencer os deputados da Alepe a aprovarem o pacote com 33 projetos de lei enviados esta semana.
Devido ao seu desgaste com o parlamento pernambucano, provocado pelos seus vetos às mudanças propostas pela Comissão de Finanças da Alepe ao LDO do próximo ano, Raquel terá que fazer um esforço colossal para ver os projetos de leis aprovados até o fim deste ano legislativo.
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