Essa é destaque do blog do Roberto Almeida |
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Nas redes sociais, ontem à tarde, os garanhuenses registraram com tristeza a morte de Gustavo, esposo de Dra. Walbia por Covid-19.
Com mais este óbito, o total na cidade chegou a 60, desde que começou a pandemia.
De segunda para quarta-feira desta semana cinco pessoas perderam a vida com a doença do século, para o qual não existe ainda vacina nem remédio comprovadamente eficaz.
Médico Ulisses Pereira, que tem se destacado pela coragem e informações sensatas, neste período difícil que estamos vivendo, reconheceu numa troca de mensagem com o jornalista que a situação é preocupante. “A média de óbitos semanais dobrou. O número de infectados é imenso. Basta testar! Quando alertamos somos taxados de perseguidores”, desabafou o profissional.
Dr. Ulisses ainda comentou que a vida de médico está sendo marcada por dificuldades imensas, vendo a demanda ambulatorial aumentar, com casos graves surgindo e o temor de que a rede hospitalar local entre em colapso.
Muitos se pronunciaram que as pessoas têm culpa no que
está acontecendo, porque as ruas estão cheias e há os que não querem fazer a sua parte.
“Vai ficar pior nas próximas semanas. Os bares de Garanhuns estão abertos e as pessoas sem máscara”, constatou João Matarazzo.
Para Fátima Silva, este quadro é resultado da volta do comércio e do transporte alternativo. Ela acha que isso ajudou bastante na proliferação do vírus e os garanhuenses estão agindo como se estivesse tudo normal.
Valda e Clóvis também reclamaram dos bares cheios e da reabertura do comércio, academias, parques e bares. “O brasileiro banaliza qualquer tragédia, desde que não seja com cantor famoso ou time de futebol”, lamentou Clóvis Calado.
*Na imagem o padre Marcelo Protásio posta foto de Gustato e Walbia, expressando seus sentimentos.
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