Proposta de aumento dos professores da rede municipal e outros funcionários do município de Garanhuns será votada na Câmara dos Vereadores, na próxima semana.
Inicialmente a expectativa é que o projeto chegasse à Câmara na quarta-feira, dia 23, porém o mais provável é fique para a sexta ou mesmo segunda da outra semana.
De todo jeito não altera nada: o reajuste dos professores é retroativo a janeiro e dos demais funcionários começa a valer a partir do dia primeiro de março.
A expectativa é que a proposta seja aprovada tranquilamente, pois mesmo os parlamentares de oposição dificilmente terão coragem de votar contra o aumento.
Há quem tente minimizar a conquista dos professores, argumentando que o prefeito Sivaldo Albino apenas acrescentou um pouco ao piso estabelecido pelo presidente da República.
Na verdade o aumento é dado pelo município, a prefeitura é quem vai pagar o novo salário, é uma decisão do gestor e os recursos também não são exclusivamente federais, como alguns pensam.
Os recursos do Fundeb são formados através do recolhimento dos impostos pelos municípios, estados e União. Enfim, o dinheiro sai do bolso do contribuinte.
Atualmente, a lei obriga que 70% do dinheiro do Fundo da Educação Básica seja investido com o pagamento de professores.
Seria bonito ver a Câmara lotada pelos professores para assistir o posicionamento de cada vereador.
O argumento de que o governador ou prefeito não deram aumento, mas sim um reajuste obrigatório também revela desconhecimento ou má vontade.
Alguém pode discutir se há aumento real ou não. Isso é outra coisa. Mas se o contracheque vai ser acrescido de 34% é inegável de que os funcionários estão tendo aumento de salário.
Pelo que dizem os professores, pelo que se vê nas redes sociais, os trabalhadores em educação estão satisfeitos. Os que estão tentando negar a medida acertada do prefeito de Garanhuns hoje são minoria.
Desde que assumiu, o gestor já demonstrou estar do lado dos professores e da educação em mais de um momento: Devolveu o abono salarial, estabeleceu o pagamento por hora aula, criou a Escola Integral (criou também três novas escolas no município) e agora dá um aumento bem superior aos que foram dados nos governos passados.
O que se vê é que professores que até ontem criticavam Sivaldo agora o aplaudem.
Na próxima semana, na Casa Raimundo de Moraes, vamos ver de perto o coroamento de toda essa situação atual.
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