quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Lula quer falar de economia no JN, mas se prepara para discutir corrupção

 

Foto: Ricardo Stuckert

Durante a última semana, o ex-presidente Lula (PT) se preparou para a entrevista no Jornal Nacional, da Rede Globo, que vai acontecer na noite desta quinta-feira, 25. A estratégia do petista é focar suas respostas no impacto da economia na vida dos brasileiros, fazendo comparação de números atuais com os registrados nos seus governos (2003-2010). 

A campanha petista espera que ele responda a possíveis perguntas sobre corrupção e Lava Jato com tranquilidade – é o tom de deboche que já apareceu em sabatina que preocupa a equipe. 

Foco na economia

Como tem feito em seus discursos, entrevistas e propagandas eleitorais. Lula pretende focar suas falas principalmente na economia. O ex-presidente vai insistir em uma comparação entre a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus oito anos de governo.

Lula está munido com dados e vai destacar o preço dos alimentos, comparação do câmbio, número de desempregados e pessoas abaixo da linha da pobreza. Além disso, o líder do PT buscará puxar as respostas para essa direção. O PT avalia que, nesse tema, ele consegue se comunicar de forma mais direta e eficiente com o eleitor médio. 

A ideia é também apresentar o retorno de programas bem sucedidos na gestão do PT como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Bolsonaro não deve ser citado nominalmente, mas seu governo será criticado.

Lava Jato, prisão e acusações

Parte da preparação do ex-presidente inclui questões referentes à Operação Lava Jato e sua prisão, em Curitiba, entre 2018 e 2019. Lula quer responder com naturalidade às perguntas e vai lembrar que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) foi considerado parcial e os processos, anulados. 

Caso for questionado sobre corrupção nos governos do PT, Lula vai defender mecanismos criados em seu governo, como o Portal da Transparência, além de cutucar Bolsonaro ao falar que, na gestão petista, a Polícia Federal era independete e a lista tríplice na escolha da Procuradoria Geral da República (PGR) era respeitada.

Com informações do UOL

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