Por O Antagonista — Lula está mais preocupado com a audiência que terá no Jornal Nacional logo mais do que com eventuais perguntas espinhosas. O comando da campanha petista ficou impressionado com a audiência de Jair Bolsonaro — 43 milhões de telespectadores — e espera atingir patamar semelhante.
Segundo um assessor, “não existe comício que atinja 40 milhões de pessoas ao mesmo tempo, como o programa é capaz de fazer”. Os bolsonaristas sabem disso e desde ontem têm orientado a militância a não assistir ao programa.
Em relação ao conteúdo em si, Lula tem sido treinado intensamente para sabatinas, debates e eventos setoriais. Para a entrevista de hoje, em particular, Aloizio Mercadante pediu a diversos colaboradores que enviassem sugestões de frases e respostas para questões polêmicas.
Sobre Lava Jato, o ex-presidente já tem a reposta na ponta da língua. Vai dizer que foi inocentado pelo Supremo e atacar Sergio Moro e a “quadrilha de Curitiba, que queria criar um partido político”. Segundo esse mesmo interlocutor, Lula também vai associar Moro a Bolsonaro, e este às mortes na pandemia.
Em relação a questões econômicas, ele vai enfatizar que no “tempos do PT o brasileiro comia três refeições por dia e viajava de avião”. Será com frases simples e fortes que Lula pretende reduzir sua rejeição para atrair mais votos. Essa sempre foi uma especialidade do petista.
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