Por, Robson Bonin, da Veja — O ex-presidente Lula reuniu nesta terça os principais integrantes de sua campanha – Gleisi Hoffmann, Mercadante, Cristiano Zanin, Sidônio Palmeira, o marqueteiro, entre outros… – para definir estratégias a seguir na entrevista ao JN nesta quinta.
Aliados ouvidos pelo Radar dizem que o petista está tranquilo, motivado a falar sobre os problemas do país e as propostas para resolver questões como fome, desemprego, inflação, entre outros temas.
A constatação dos fracassos de Jair Bolsonaro em diferentes áreas do governo será um caminho explorado pelo petista. Fome, avanço do crime na Amazônia, precarização do emprego e aumento de preços serão abordados.
Lula sabe, no entanto, que a corrupção nos governos petistas, negada em diferentes momentos pelo partido, pode vir a ser um tema explorado no JN.
Para responder sobre esse assunto, ele deve seguir a linha já conhecida: dirá que a Lava-Jato foi uma perseguição política contra ele, que seus processos foram arquivados e que é inocente.
O petista, no entanto, poderá avançar, se apertado pelos entrevistadores: admitirá a corrupção na Petrobras, mas dirá que ele nunca soube nem participou dos casos.
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