EXCLUSIVO, por André Beltrão – A juíza Fernanda Moura de Carvalho, da 1ª Vara do Tribunal do Júri do Recife, transformou em domiciliar a prisão preventiva de Michel Francisco da Silva, indiciado como assassino do oficial de Justiça Eduardo Lopes Borges, em setembro de 2022.
O oficial de Justiça, de 42 anos, foi morto por Michel Francisco com sete tiros no automóvel que dirigia, num sinal do bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife, a mando da ex-mulher, a médica Sílvia Helena de Melo Souza. Desavenças sobre a guarda da filha, então com seis anos, levaram Silvia Helena, que também foi presa, a encomendar a morte do ex-marido.
A juíza Fernanda Moura de Carvalho não acatou parecer contrário do Ministério Público de Pernambuco e concedeu a prisão domiciliar diante da argumentação da defesa de Michel Francisco segundo a qual, medicado por AIDS e com glaucoma que causou perda parcial da visão, ele necessita de acompanhamento médico e terapia especializados, não disponíveis no Presídio de Igarassu, onde estava detido.
Com grande repercussão na imprensa, a execução do oficial de Justiça, feita por Michel Francisco numa motocicleta, foi filmada por câmeras de rua. Além da médica Sílvia Helena e de Michel Francisco, foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, que resulta em penas de prisão de 12 a 30 anos, Ezequiel Oliveira da Silva e José Paulo Araújo da Silva, negociadores do assassinato.
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