Nota à Imprensa
A Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), reafirmou nesta quinta-feira (21), em ofício enviado à Prefeitura de Garanhuns, o compromisso com a realização do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), em sua trigésima-segunda edição, com orçamento garantido, processos licitatórios e editais em andamento, ampliação de datas, curadoria de tema, além da concordância e disponibilidade para pagamento das atrações já divulgadas pelo município.
Ao longo do mês de março, ocorreram três reuniões sobre o Festival, que envolveram Estado e Município. Em uma delas, entre equipes técnicas da Fundarpe e da Secretaria de Cultura de Garanhuns, foram apresentadas as ações em andamento e já realizadas por ambas as instituições. No último encontro, foi apresentado pelo Governo um Acordo de Cooperação Técnica para a realização do FIG 2024, que seguiu o modelo praticado nas edições anteriores.
No dia 18, contudo, a prefeitura propôs mudanças no referido Acordo de Cooperação Técnica, que inclusive inviabilizavam a participação do Estado no maior polo do evento, além da exigência de anuência prévia da prefeitura em todas as ações executadas pelo Estado.
A Fundarpe pede, agora, também no mesmo ofício, que a prefeitura se pronuncie até o dia 25 quanto à revisão da proposta encaminhada anteriormente.
De acordo com o ofício, “a proposta de alteração de minuta de acordo de cooperação técnica enviada por essa prefeitura, após reuniões realizadas entre equipes técnicas da Fundarpe e da Secretaria de Cultura do município, torna inviável a realização do Festival de Inverno de Garanhuns pelo Governo de Pernambuco, uma vez que fere o formato consolidado do festival como culminância de uma política pública de cultura realizada em 31 edições”.
Vale ressaltar que para o ano de 2023, a Lei Orçamentária Anual, aprovada em 2022, só previa o valor de R$ 6 milhões para a realização do FIG, montante bem inferior aos R$ 22 milhões investidos em 2022. O Governo de Pernambuco, entretanto, não mediu esforços e ampliou os recursos para execução do festival, investindo o total de R$ 15 milhões, diante da sua importância como patrimônio de Pernambuco e para a política cultural de nosso Estado.
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