O Loteamento Viana e Moura está prestes a receber a primeira escola municipal. As obras estão sendo realizadas pela Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Educação. Serão disponibilizadas mais de 300 vagas para as crianças da região. O investimento na construção é de mais de 2 milhões de reais.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
PRIMEIRA ECOLA EM 4 ANOS: Prefeitura de Garanhuns avança na construção de escola municipal do Viana e Moura
O Loteamento Viana e Moura está prestes a receber a primeira escola municipal. As obras estão sendo realizadas pela Prefeitura de Garanhuns, por meio da Secretaria de Educação. Serão disponibilizadas mais de 300 vagas para as crianças da região. O investimento na construção é de mais de 2 milhões de reais.
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Não existe nada certo para a instalação do Hospital do Amor em Garanhuns, possibilidade de construção do Hospital está em analise, e pode não sair do papel
‘O ‘playboy’ desconhecido parou o trânsito do Rio para salvar minha menininha que estava em convulsão’
De O Globo – Ana Virginia Pinheiro conta sobre como a bondade de um desconhecido salvou sua filha. Numa noite chuvosa de sexta-feira em 1991, a vida de Ana Virginia Pinheiro e de sua família mudou para sempre. Sua filha pequena, de apenas 1 ano e 4 meses, entrou repentinamente em convulsão em seu apartamento no Rio de Janeiro.
Confira a história desta semana, enviada por Ana Virginia Pinheiro:
“Aconteceu numa noite de sexta-feira, em 1991. A rua Pinheiro Machado, engarrafada, prometia acesso mais rápido entre o centro, a zona norte e a zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Buzinas ansiosas preconizavam os prazeres de uma noitada esperada.
Minha menininha de um ano e quatro meses via TV no quarto, com o pai, enquanto eu lavava alguma coisa na pia do banheiro. De repente, um chamado. Fui até o quarto e a encontrei indiferente ao vômito que a rodeava. O que foi, o que foi? Não sei. Ela se sentou e vomitou. Peguei minha menina no colo e corri para o chuveiro. Há algum tempo, ela sofreu uma convulsão febril e, agora, parecia ser igual. Mas, não havia febre. Ela ficou em pé, no box, com o olhar perdido e a mãozinha aberta sob o gotejamento do chuveiro. Liga para a pediatra, gritei. Ligação feita, ordem imediata: enrola ela num lençol e leva, agora, para o pronto socorro infantil.
O pronto socorro mais próximo ficava a cerca de mil metros, menos de cinco minutos, de carro, num trânsito regular. Mas, naquela sexta de noitada, o trânsito não era regular. Não lembro como entrei no elevador, como saí na portaria do prédio, como cheguei no carro. No carro, pai no volante, desnorteado; eu, uma mãe desesperada, no banco do carona, com sua bebezinha no colo; o irmãozinho de três anos, sonolento, no banco de trás. A pista era de mão dupla. A primeira pista, no lado contrário ao destino, estava tranquila; tanto que sob buzinas pretensamente educativas e algum achincalhe, o pai atravessou a pista e parou o carro no canteiro que separava as duas mãos.
Era uma época em que os motoristas não usavam cinto de segurança e dirigiam com uma mão no volante e a outra numa lata de cerveja. Os carros, embolados, desordenados, estavam cheios de gente arrumada, ar-condicionado no máximo, faróis altos, sons a pleno. A chuva apertou. O carro não conseguia sair do canteiro. Abri o vidro da janela do carona: socorro, socorro! A chuva molhava meus braços, meu rosto e minha menininha, que parecia desacordada. O meu olhar, em prantos, encontrou o olhar de um rapaz de vinte e tantos anos, no volante de um carro “de playboy”, com uma moça linda, no banco do carona. Olhos nos olhos, rosto encharcado de lágrimas e chuva, voz embargada e desesperançada: socorro, socorro!
Não sei como, mas, o carro “de playboy” furou o paredão de metal, luzes e sons; seus pneus cantaram; parou atravessado na pista, sob buzinas escandalosas e impropérios de ocasião, desenhando um vão por onde só passava um carro. O motorista, vidro aberto, braço para fora, boca aberta, aflito: passa, passa! O pai, aos trancos e barrancos, saiu do canteiro arrastando a lataria, meteu o carro no vão e avançou uns quinhentos metros. Foi o que deu, porque o engarrafamento tomava a rua, os semáforos abriam e os carros avançavam.
Nesse momento, minha menininha entrou em convulsão. Sua cabecinha batia no meu peito, seu corpinho tremia. Abri o vidro todo do meu lado, pensei em descer e correr com ela no colo, sob a chuva, entre os carros: pelo amor de Deus, socorro, socorro! Nenhum pedestre, ninguém me ouvia. O pai, nervoso, mal discernia. Meu menininho, deitado no banco de trás, dormia. De repente, quase um cavalo de pau: o mesmo carro, de novo, atravessado na rua, e o mesmo motorista, agora, seguro de si qual Bruce Lee, esticou um dos braços e, flexionando e estendendo rapidamente os dedos juntos, sinalizou para a única abertura que deixou na pista.
Depois, pelo retrovisor, vi o carro ainda lá, parado, trancando a rua, até perdê-lo de vista. Entrei, no pronto socorro, aos gritos, enquanto o pai e o irmãozinho buscavam por estacionamento. O socorro veio com um diagnóstico: ataque epilético. Não sabia que bebês podiam ter. Não havia baba. Os médicos relataram o ataque por escrito e orientaram pela busca de um neuropediatra no dia seguinte, de manhã. Passei a madrugada em vigília, exausta, pesquisando num catálogo de convênio médico por especialistas que atendessem aos sábados sem agendamento. Encontrei. De manhã, cedinho, estava no telefone, discando números de esperança por atendimento. Consegui.
Isso foi há mais de 30 anos. Minha menininha é, hoje, uma mulher saudável. Trabalha com tecnologias de informação com uma quase incrível capacidade de antever causas e efeitos em estruturas sistêmicas.
De vez em quando, como agora, lembro daquela noite chuvosa de sexta-feira. Penso no motorista do carro de “playboy” com sua linda acompanhante. Não lembro das fisionomias, nem da marca do carro – o motorista, a moça e o carro formam um só personagem, reluzente, na minha memória.
Penso nisso como uma história rara, que ainda me emociona, sobre alguém que colocou em risco a própria vida para fazer o bem sem ver a quem. Uma história rara de amor, de um casal de desconhecidos que me ajudou a salvar minha menininha, que pode ter garantido o rumo da minha história para a felicidade e que, ainda hoje, me faz acreditar que o amor verdadeiro ao próximo é possível, é real.”
Por Ana Virginia Pinheiro
Governadora comemora anúncio de R$ 13 bilhões em investimentos no Polo Automotivo instalado em Goiana
A Stellantis e seus fornecedores chegam a gerar mais de 60 mil empregos diretos e indiretos na região da Mata Norte
Início das atividades do Projeto Rondon em Pernambuco e entrega de veículos para as GERES de Saúde
Iniciativa que contempla 12 municípios pernambucanos, a Operação Velho Chico será lançada nesta sexta-feira (26), no Palácio do Campo das Princesas. Executada por meio do Projeto Rondon, através de parceria entre o Governo de Pernambuco e o governo federal, a ação selecionou estudantes universitários de todo o Brasil para atuar promovendo a inclusão social e a redução das desigualdades regionais. Às 15h será assinado o acordo de cooperação entre o Estado e o Ministério da Defesa para dar início às atividades.
Bandeira branca
Por Edmar Lyra
A então candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra, tinha apenas um deputado estadual de mandato apoiando o seu projeto, era Álvaro Porto, uma vez que a outra deputada, Priscila Krause, foi candidata a vice em sua chapa. Álvaro cumpriu papel importante na construção da candidatura de Raquel, vide a própria convenção do PSDB que contou com o empenho do hoje presidente da Alepe para não ser esvaziada.
Por ter um perfil mais duro, Álvaro Porto não era o preferido de Raquel Lyra para ser presidente da Alepe, seu escolhido era Antônio Moraes, que não se viabilizou. Desde então a relação entre a governadora e o presidente da Alepe não é das melhores. Onde muita gente tenta jogar ainda mais lenha na fogueira para desgastar a relação de ambos.
Nenhum dos dois é dono da razão, quando há divergência de ordem política, geralmente os dois lados possuem argumentos plausíveis para o não entendimento. Mas é preciso reconhecer que Álvaro Porto e Raquel Lyra possuem funções estratégicas para Pernambuco, e o diálogo entre ambos é vital para o desenvolvimento de políticas públicas de interesse dos pernambucanos.
Áulicos chegam para a governadora e dizem que Álvaro quer sabotá-la, do outro lado do rio, o presidente da Alepe só recebe em seu gabinete conselhos para prejudicar o governo. Mas tem declinado deste tipo de expediente porque entende que não pode ser irresponsável com o futuro de Pernambuco. Não obstante que a maior parte das pautas de interesse do executivo foram aprovadas pelo legislativo.
Então pelo bem de Pernambuco, pelo futuro do governo Raquel Lyra e pela relação harmônica entre os poderes, é fundamental que Álvaro e Raquel procurem se entender. Não precisa que eles sejam amigos, nem voltem a ser aliados, mas o mínimo de cordialidade é determinante para que a picuinha política não caminhe para uma crise institucional, portanto a bandeira branca é necessária, cabendo saber agora quem será o primeiro a estendê-la pelo bem do estado.
Sem Reajuste e sem Diálogo o Prefeito Sivaldo Albino, Sindicato registra que Servidores Municipais de Garanhuns vivem por fazer bicos, e chegam a terem dias “Tenebrosos e Sombrios”
O Sindicato dos Guardas Municipais de Garanhuns emitiu uma Nota registrando todo o descontentamento da categoria com o Prefeito Sivaldo Albino (PSB). É que acumulando perdas desde 2022, quando tiveram o último aumento salarial, os Servidores sequer conseguem dialogar com o Governo Municipal e demonstram que vão acionar a Justiça para garantir um reajuste salarial.