Neste domingo, dia 19, estão sendo celebrados os 100 anos de nascimento de Paulo Freire, professor, pensador e escritor natural do Recife. Ele, devido à importância de sua obra, foi escolhido como Patrono da Educação Brasileira, título que a direita já tentou cassar.
Freire, que morreu em 1997, de infarto, desenvolveu métodos de educação revolucionários, alfabetizando camponeses em poucos dias. Sua pedagogia incluía a conscientização das pessoas; ele ensinava não apenas a ler, também a pensar, a compreender o mundo. Isso incomodou setores conservadores, que o acusaram de comunista.
Após o golpe de 1964, Paulo Freire teve de sair do Brasil e viver 16 anos no exílio. Trabalhou então nos Estados Unidos, na Inglaterra, na Suíça, na Bolívia, no Chile e em países africanos.
Voltou ao país com a anistia, na década de 80, tendo sido secretário de educação de Luíza Erundina, na prefeitura de São Paulo.
São fundamentais na obra do educador os livros Pedagogia do Oprimido, Educação como Prática da Liberdade e Pedagogia da Esperança.
No seu centenário estão sendo publicadas reportagens em toda imprensa pernambucana, brasileira e mundial. Os canais de TV SESC e Cultura exibem hoje e amanhã documentários sobre o professor. Esta semana, uma decisão da justiça proíbe o Governo Bolsonaro de tentar macular a obra de Paulo Freire.
O Diário de Pernambuco publicou hoje um conjunto de reportagem sobre o renomado educador. Para quem quiser saber mais sobre ele recomendo a edição digital do DP
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