Por Edmar Lyra
Após as manifestações da última terça-feira e o início de uma greve de caminhoneiros, a temperatura política em Brasília subiu consideravelmente, e o agravamento da crise institucional estava em vias de romper os limites republicanos.
Responsável pela indicação do ministro do STF Alexandre de Moraes, pivô do enfrentamento entre o presidente Jair Bolsonaro e aquela corte, o ex-presidente Michel Temer entrou no circuito e conseguiu convencer o atual presidente a redigir uma nota de recuo que foi bem recebida em Brasília e até mesmo pelo mercado, que já estava precificando uma crise sem precedentes.
A articulação de Temer ajudou a diminuir o clima de enfrentamento e o presidente, ao divulgar sua nota oficial, emitiu um sinal de bandeira branca entre os poderes. Evidentemente que palavras não são suficientes, serviram para colocar panos quentes na crise, mas é preciso que tenhamos de todas as partes o cumprimento de uma convivência harmônica entre os poderes constituídos.
Com essa tentativa de bandeira branca entre as partes conflitantes, resta saber se ela permanecerá e com isso apresentaremos saídas para a crise econômica e social causada pela pandemia do novo coronavírus, uma vez que os números da pandemia, após o aumento da vacinação no Brasil, começaram a arrefecer, e há um enorme desafio pela frente para vencer os seus efeitos na vida dos brasileiros
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