Por Edmar Lyra
Donos das maiores bancadas na Assembleia Legislativa de Pernambuco, PP e PSB elegeram no primeiro turno oito e quatorze deputados estaduais, respectivamente, perfazendo um total de vinte e dois parlamentares. Adversárias no segundo turno, Marília Arraes e Raquel Lyra têm em comum o fato de seus respectivos partidos, Solidariedade e PSDB, terem elegido apenas três deputados estaduais cada, o que exigirá da governadora eleita uma necessidade de formar maioria.
Liderado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, o PP desponta com maiores chances de emplacar a presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco, caso Raquel Lyra seja eleita no próximo domingo. Um nome considerado ideal pelo partido é o do deputado Antônio Moraes, decano da Casa Joaquim Nabuco. Há em curso também uma tentativa de fazer uma dobradinha com o PSB no sentido de o partido indicar o deputado eleito Dannilo Godoy para a primeira-secretaria.
No caso de vitória de Marília Arraes em vez de Raquel, as chances de o PP emplacar o presidente diminuem, mas igualmente o partido terá força eleitoral para designar o eleito para o posto apoiando um parlamentar de outra legenda.
O deputado federal Eduardo da Fonte saiu muito fortalecido das urnas quando o seu partido elegeu quatro deputados federais e oito deputados estaduais e com isso deverá exercer forte protagonismo na política pernambucana nos próximos anos, sobretudo na própria Alepe em caso de vitória de Raquel Lyra no próximo domingo por ter declarado apoio à tucana no segundo turno.
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