Por Edmar Lyra
Nesta segunda-feira inicia-se o sexto congresso pernambucano de municípios realizado pela Amupe. Sob a presidência da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado, a Amupe faz mais uma edição do evento que reunirá prefeitos de todas as regiões do estado. Após um período de arrecadação robusta, em que os municípios tornaram-se superavitários durante a Covid-19, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro repassou recursos sem fazer distinção, o cenário mudou nestes oito meses do governo Lula.
Há municípios que viram a queda do FPM chegar a 35% praticamente inviabilizando a manutenção de serviços essenciais. Pois a principal fonte de receita da maioria dos municípios pernambucanos é o repasse constitucional do fundo. Alguns prefeitos chegaram a declarar que precisarão cortar muito da própria carne para manter os serviços essenciais funcionando, outros, a exemplo do prefeito de Taquaritinga do Norte, chegou a afirmar estar morrendo de saudades do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O fato é que a Amupe precisará deixar muito claro junto a bancada federal de deputados e senadores que da forma como está não pode continuar. E que o governo federal precisará reverter essa tendência de queda do FPM observada nos últimos meses sob pena de inviabilizar a parte mais frágil da relação federativa e que possui a maior quantidade de obrigações, que são os municípios.
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