Por Edmar Lyra
Após vencer Jarbas Vasconcelos em 2010 por uma diferença acachapante para o governo de Pernambuco, Eduardo Campos decidiu lançar Geraldo Júlio na disputa pela prefeitura do Recife em 2012, no ano anterior iniciou uma aproximação com seu adversário e consolidou a aliança no pleito municipal levando o MDB para a Frente Popular.
Ontem, João Campos deu nova demonstração de que segue os passos do pai e respira política 24 horas por dia. Mais do que isso, não faz política com o fígado nem olha para o retrovisor. Na disputa de 2020, João teve um duro embate com sua prima Marília Arraes, sagrando-se vitorioso no segundo turno. Dois anos depois, apoiou Marília no segundo turno contra Raquel Lyra, colocando de lado as desavenças políticas e familiares. A oficialização do apoio de Marília a sua postulação à reeleição, é uma prova inequívoca que o socialista tem buscado ampliar seu palanque.
Essa forma de dialogar e de ampliar, característica peculiar do ex-governador Eduardo Campos, indiscutivelmente tem sido um dos maiores diferenciais de João Campos no comando da prefeitura do Recife. Não é a toa que o socialista surge com amplo favoritismo eleitoral e tem tudo para formar a maior frente política da disputa na capital pernambucana.
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