Por Edmar Lyra
Aos 32 anos de idade, Miguel Coelho conseguiu uma carreira política meteórica, tendo num curto espaço de oito anos uma vitória para deputado estadual onde desempenhou um excelente mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco, duas vitórias como prefeito de Petrolina, fazendo uma gestão transformadora que modificou substancialmente a realidade da sua cidade, e no último domingo foi oficializado como candidato a governador de Pernambuco pelo União Brasil.
Dentre os postulantes ao Palácio do Campo das Princesas, Miguel era o único a não ter o controle absoluto do seu partido, uma vez que Danilo Cabral detém o controle do PSB junto com seus correligionários e Anderson Ferreira, Marília Arraes e Raquel Lyra são presidentes de seus respectivos partidos. Até a véspera da convenção, minutos antes da oficialização, havia rumores de mudança de rota do União Brasil o que conferiu um caráter de muita tensão tanto em Miguel quanto em seus aliados.
Independente de ter um robusto tempo de televisão, o grande feito de Miguel está na sua determinação em ser candidato a governador, um sonho acalentado por seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho, que em 40 anos de vida pública encerrou sua trajetória sem conseguir tal feito, e ele próprio deixou claro que Miguel estava realizando o grande sonho da sua vida.
Ao ser candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho está no seu quarto partido político, antes foi filiado ao PSB, MDB e Democratas, que fundiu-se ao PSL para formar a nova legenda, e com a determinação de quem obteve quase 80% dos votos válidos na reeleição e quase 90% de aprovação dos petrolinenses graças a sua gestão transformadora, se apresenta a Pernambuco como candidato ao Palácio do Campo das Princesas. O futuro a Deus pertence, o resultado da eleição ainda é uma incógnita, mas sem sombra de dúvidas o feito de Miguel de enfim colocar um herdeiro dos Coelho de Petrolina na disputa pelo cargo de governador é histórico e merece o registro de sua coragem e determinação para atingir seu objetivo.
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