terça-feira, 23 de agosto de 2022

Onde Bolsonaro foi bem e onde foi mal na sabatina do Jornal Nacional


Por Ricardo Antunes — O ponto positivo do presidente foi o fato de que ele conseguiu manter a calma diante de perguntas duras apresentadas por Willian Bonner e Renata Vasconcelos. Muitos, entre aliados e opositores, duvidavam que Bolsonaro fosse capaz de enfrentar uma sabatina, ao vivo, no Jornal Nacional sem perder as estribeiras. Morderam a língua. Se tivesse tomado maracugina não estaria tão controlado.

Na maior parte do tempo Bolsonaro negou fatos notórios ou se manteve em seu universo paralelo, onde as urnas eletrônicas não prestam, a floresta Amazônica está intacta, a economia vai bem, o centrão é bom para os brasileiros e as reformas do Estado estão em andamento.

Quando Bonner disse que o presidente xinga ministros do STF e ataca as urnas eletrônicas “sem qualquer prova”, Bolsonaro negou os xingamentos e reclamou de perseguição. Bonner, no entanto, lembrou que ele tinha chamado o ministro Alexandre Moraes de “canalha”.

Ao falar de economia, foi muito bem e teve ajuda de Bonner, que citou percalços como a Pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia. Bolsonaro citou a deflação, a queda dos preços dos combustíveis e o Auxílio Brasil como exemplos de resultados apresentados pelo governo.

Os memes estão explodindo nas redes sociais. Os bolsonaristas dizem que ele “esmagou” a bancada do JN e os petistas que ele foi “um desastre”.


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