Por Ricardo Antunes — A trágica morte do esposo de Raquel Lyra, vítima de um infarto fulminante, tende a ter repercussão na disputa eleitoral deste domingo. O fato se espalhou rapidamente pelos quatro cantos do Estado, e vem criando um verdadeiro “vira voto” em favor da candidata tucana. Obviamente, ninguém pode banalizar a morte de uma pessoa próxima, um parente ou amigo muito querido. Mas eleições recentes mostram que isso é um grande ativo.
Em 2014, o funeral do ex-governador Eduardo Campos rendeu mais de dez horas de transmissão ao vivo na Globo, e contribuiu para uma vitória expressiva de Paulo Câmara. O fato ainda teve sua repercussão nas vitórias do PSB em 2016, 2018 e 2020.
Há quatro anos, Jair Bolsonaro disparou nas pesquisas após receber uma facada durante um ato de rua em Juiz de Fora, em Minas Gerais. Passou semanas no hospital, com cobertura diária das TVs do mundo inteiro, o que teve peso significativo para a disputa, quase definida no primeiro turno.
Evidentemente, todos estamos solidários com a candidata Raquel Lyra, familiares e amigos. Mas nos comitês de campanha de seus adversários, o pensamento é unânime: acabou a eleição. Pelo menos no primeiro turno.
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