Foram ouvidas pelo Instituto França sediado em Sergipe, na amostragem feita por telefone, 1.067 pessoas de Pernambuco entre os dias 10 e 16 de outubro
Por TEREZINHA NUNES

O Instituto França, sediado em Sergipe, e que realiza pesquisas nacionais e regionais, divulgou esta sexta-feira seu primeiro levantamento sobre a eleição de Pernambuco em 2026. Nele, o prefeito João Campos (PSB) aparece com 43,18% das intenções de voto, a governadora Raquel Lyra(PSD) tem 29,37%, Gilson Machado(PL) 4,54%, Eduardo Moura(Novo) 2,78% e Ivan Moraes(PSOL) 1,59%; 11,8% falam que votarão em branco, nulo ou em nenhum dos candidatos citados, e 5,46% não quiseram ou não souberam responder. Foram ouvidas na amostragem feita por telefone 1.067 pessoas de todo o estado entre os dias 10 e 16 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e a confiabilidade de 95%.
Embora no geral a diferença entre João Campos e Raquel Lyra tenha diminuído de tamanho, se comparado com outros levantamentos, quando indagadas sobre quem acham que ganha a eleição 52,05% das pessoas ouvidas acreditam que o vencedor será o prefeito do Recife, 28,01 que é a governadora, 2,55% citam Gilson Machado, 1,82% Eduardo Moura e 0,85% Ivan Moraes, 3,86% falam que em branco, nulo ou nenhum e 10,86% não quiseram ou não souberam responder.
O Instituto França colocou em sua pesquisa os nomes de Gilson Machado, ex-ministro de Bolsonaro, e Eduardo Moura, do Novo, mas nenhum deles ainda se declarou pré -candidato. Gilson afirma ser candidato ao Senado. Já Ivan Moraes foi lançado pelo PSOL para a disputa de governador. Considerando que os dois primeiros têm juntos 7,32% dos votos e são nomes de direita, não se confirmando essas duas candidaturas, o que é provável, esses votos tenderiam a ser deslocados preferencialmente para a governadora, sobretudo se o prefeito tiver o apoio do PT, como se preconiza.
Tarcísio continua forte
O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, disse esta sexta-feira que o partido é grato ao governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, que ajudou a eleger o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, do MDB, e adiantou que se ele for candidato a presidente a sigla vai apoiá-lo. Inclusive há possibilidade de, neste caso, Nunes ser candidato a governador com a saída de Tarcísio do cargo para tentar a presidência. O MDB faz parte da base de Lula e a fala de Baleia demonstra que a legenda pode mudar de lado no próximo ano, mais um problema para a reeleição do atual presidente é uma evidência de Tarcísio não está fora do páreo, apesar dos atropelos da família Bolsonaro.
Creches com os prefeitos
O Palácio do Campo das Princesas estuda a possibilidade de entregar aos prefeitos a tarefa de executar as obras das creches, financiadas com recursos estaduais. Como são 250 creches, o estado não tem estrutura suficiente para tocar todas as obras ao mesmo tempo e os prefeitos podem ser muito importantes para isso, inclusive para levar as empresas contratadas através de licitação a cumprir os prazos determinados para conclusão dos serviços. Quem mais deseja que as creches sejam concluídas são os prefeitos pois sabem da importância de uma obra dessa para a imagem não só da administração estadual mas também das municipais.
Pergunta que não quer calar
Se o estado transferir para os prefeitos a fiscalização e controle das obras das creches, o gargalo atual vai desaparecer?
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