Por Ricardo Antunes — Ao voltar de Brasília, a governadora Raquel Lyra se deparou com importantes papeis sob sua mesa, que aguardavam a assinatura na manhã desta quinta-feira. Além da nomeação do deputado Rodrigo Novaes como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, estava a exoneração de um jornalista denunciado por pelo menos quatro servidoras por assédio moral.
A história foi revelada em primeira mão por este Blog, e a saída do ultrajante é certa. Tanto que o referido já deixou os grupos de WhatsApp dos assessores do governo ainda ontem. “A vergonha foi tanta que ele nem se despediu do grupo”, contou uma fonte.
E olhe que a rádio corredor do Estado conta que houve pressão vinda de uma jornalista até da América do Norte para que o rapaz não fosse exonerado. A mesma até teria desmerecido as vítimas e solicitado que o rapaz fosse trocado de função. Ao que tudo indica, em vão.
Não caberia permitir que novas denúncias de assédio moral entre graduados servidores estaduais continuassem sendo jogadas debaixo do tapete. Alguns secretários do passado, que até disputaram mandatos eletivos, tiveram suas podres histórias abafadas.
Não era conveniente que a primeira governadora da história de Pernambuco fosse conivente com tais atitudes. Afinal, o slogan do governo é “estado de mudança”.
Vamos apenas torcer para o famigerado sair no Diário Oficial do Estado, para que a agonia criada por ele deixe de existir. Houve um respiro entre todos os servidores de imprensa, atônitos após descobrirem a notícia por este Blog. Certamente, não fosse essa denúncia, o caso seria “levado em banho-maria”, como vinha sendo há quase três meses, causando danos irreparáveis. Como diz a frase, “não passarão!”.
É isso.
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