Hospital do Câncer passa por grave crise financeira
Médicos e pacientes do Hospital de Câncer de Pernambuco reclama de risco de contaminação, falta de insumos e problemas estruturais - FOTO: WELLINGTON LIMA/JC IMAGEM |
Já foi detalhado a crise financeira do Hospital do Câncer de Pernambuco, que é privado, mas filantrópico. A governadora Raquel Lyra (PSDB) até criou uma comissão para tentar ajudar o hospital privado.
Agora, sem alarde, o Governo do Estado assinou um aditivo em convênio, aumentando o repasse mensal para o Hospital.
O aumento será para "contemplar os ajustes nas metas físicas e financeiras na média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, de acordo com o Plano Operativo Assistencial".
O valor mensal acrescido ficou em R$ 2.226.344,17 por mês.
O aditivo foi assinado em 18 de maio.
A crise no hospital privado vem desde o ano passado.
Segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o hospital subtraiu 16% do salário dos médicos, sem sequer uma justificativa legal, ao longo dos últimos sete anos.
O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada, sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento integral de pacientes com câncer, por meio do Sistema único de Saúde (SUS).
Como organização filantrópica, a instituição é mantida com doações de pessoas físicas e de empresas, além de parcerias, convênios e políticas públicas pactuadas com os governos municipais, estaduais e federal. Esses recursos são responsáveis pela totalidade da receita, despesas e investimentos necessários para atender os pacientes.
Os médicos já ameaçaram deflagrar greve.
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