terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Petrobras diz que batemos, pelo terceiro ano consecutivo, o recorde de depósito de patentes




Patente é com a gente!

Para nós, tecnologia e conhecimento são fundamentais para construir um futuro mais sustentável. Isso está no DNA da nossa companhia. Os projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) visam à eficiência, assim como a diversificação de negócios futuros, que vão contribuir significativamente para o movimento de transição energética justa que empreendemos.

Por meio da inovação, nosso portfólio de patentes será cada vez mais robusto. E comprovando a importância do crescente investimento em pesquisa, batemos, pelo terceiro ano consecutivo, o recorde de depósito de patentes, com 142 pedidos registrados no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), superando as marcas obtidas nos dois últimos anos: 119 e 128 depósitos.

Passamos do 5º lugar no ranking de depositantes, em 2019, para o 2º, em 2020 e, desde o ano passado, lideramos os pedidos de patentes. A companhia também superou a marca de 1200 patentes ativas, mantendo a liderança entre depositantes nacionais, incluindo empresas e universidades, e aguarda a confirmação do INPI para saber se alcançou o recorde nacional.

Em 2021 e 2022, cerca de 13% das patentes depositadas eram relacionadas à descarbonização e a novas energias.

Nosso Plano Estratégico prevê investimentos de U$ 3,6 bi em P&DI, de 2024 a 2028

Nosso Plano Estratégico prevê investimentos de U$ 3,6 bi em P&DI, de 2024 a 2028, o maior da história da empresa, com previsão do aumento de aportes em descarbonização e novas energias em torno de 30% em 2028.

Na última década, investimos mais de R$ 24 bilhões em PD&I, sendo a maior parte desse montante em parcerias com Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Só em 2022 foram investidos mais de R$ 4 bi, um bilhão a mais do que ano anterior. Os números de 2023 serão conhecidos no próximo balanço.

Nosso centro de pesquisas (Cenpes), o maior da América Latina, interage com todo ecossistema inovador do país. Responsável pelo depósito de patentes, o Cenpes completou 60 anos no ano passado. Com cerca de mil pesquisadores próprios e 9 mil associados, é dedicado exclusivamente à pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e articula os esforços de PD&I da empresa.

Iniciamos medições e estudos eólicos no pré-sal

Em parceria com a Shell Brasil, TotalEnergies, CNPC e CNOOC e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), iniciamos uma série de medições eólicas em alto-mar, na região do pré-sal. A coleta dos primeiros dados acontece no Campo de Búzios, na Bacia de Santos e, este ano, será ampliada para o Campo de Mero. O objetivo é coletar dados inéditos e de alta qualidade sobre o comportamento dos ventos da região para subsidiar futuros projetos de eólica offshore no pré-sal.

A pesquisa faz parte do Projeto Ventos de Libra, um investimento de R$ 8 milhões que prevê o desenvolvimento de tecnologia para realização de estudos e criação de metodologias de análise de ventos, além de avaliar a viabilidade técnica de instalações eólicas na área.

Redução de riscos para instalação de projetos eólicos

Os dados são essenciais para o dimensionamento estrutural das turbinas eólicas e a caracterização do regime de ventos de uma região. Mas a pesquisa vai além. O projeto busca desenvolver avanços científicos em modelagem do vento, metodologia de medição de dados, aprimoramento de modelos, redução de incertezas e riscos para implantação de projetos eólicos flutuantes em regiões de águas ultraprofundas. Os resultados irão subsidiar as próximas etapas de desenvolvimento, visando à avaliação de implantação de turbinas eólicas associadas a sistemas de produção de óleo e gás na região.

Avaliação do potencial eólico

A estação de medição de ventos foi instalada no navio-plataforma P-75, que é do tipo FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transporta petróleo), no bloco de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A tecnologia consiste em um sistema de medições de sensoriamento remoto do tipo Lidar (Light Detection and Ranging). Os dados serão acumulados e transmitidos diretamente do FPSO P-75 para o nosso Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação, o Cenpes, e serão avaliados por um período de 3 anos. No projeto está prevista a instalação de mais um equipamento, este ano, em outra plataforma do pré-sal, no Campo de Mero.

Projeto multidisciplinar

O projeto Ventos de Libra é liderado por duas mulheres: a engenheira Cristiane Lodi, que coordena o projeto pela Petrobras e pelo consórcio de Libra, e a professora Adriane Prisco Petry, da UFRGS, que coordena o NIEPIEE (Núcleo de Integração de Estudos, Pesquisa e Inovação em Energia Eólica). O Núcleo, da UFRGS, inclui especialistas do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Ao todo, a equipe multidisciplinar associada do NIEPIEE reúne cerca de 50 pesquisadores, além de especialistas do Cenpes.

Alcançamos resultado histórico anual na taxa de queima de gás

Um resultado que traduz nossos esforços pela busca de operações com maior eficiência e menores emissões de gases de efeito estufa. Alcançamos, em 2023, o melhor resultado histórico anual na taxa de queima de gás em tocha nas unidades de Processamento de Gás Natural, atingindo a marca de 0,16%. O indicador mede o percentual de queima de gás em relação à produção total das unidades.

A tocha, ou flare, não é uma unidade operacional, mas, sim, um importante sistema de segurança da unidade de processamento de gás. Sua função é evitar o descarte de gases inflamáveis ou tóxicos para a atmosfera, realizando a queima segura desses compostos.

Entre 2015 e 2022, reduzimos em 39% nossas emissões de gases de efeito estufa

Entre 2017 e 2023, houve uma redução de 78% no indicador, passando de 0,72% para 0,16%, evidenciando a consistência na queda histórica. Estima-se que essa melhoria ao longo do período seja correspondente a 971 mil toneladas de CO2 equivalente que deixaram de ser emitidas, considerando como referência as taxas do primeiro ano do período.

Temos um conjunto de metas de redução de emissões para médio e longo prazo (2025 e 2030), que envolvem 100% de nossas atividades (escopos 1 e 2). Além de meta para redução de 30% das emissões absolutas operacionais em 2030 (base 2015), ambicionamos neutralizar as emissões operacionais de gases de efeito estufa nas atividades em território brasileiro sob nosso controle até 2050. Entre 2015 e 2022, reduzimos em 39% nossas emissões de gases de efeito estufa.

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