Por Edmar Lyra
Após oficializar o apoio à reeleição de João Campos no Recife e ter um papel significativo em algumas cidades do estado através do seu partido, o Solidariedade, ao decidir pelo apoio a Márcia Conrado e consequentemente inviabilizar a postulação do deputado estadual Luciano Duque, teve forte contribuição para o sucesso na tentativa de reeleição da atual prefeita.
Marília também ofertou seu apoio a Elias Gomes em Jaboatão dos Guararapes e garantiu a legenda a Lula Cabral no Cabo de Santo Agostinho. Com a experiência de vários mandatos no legislativo e duas tentativas majoritárias, Marília tentará voltar a um mandato eletivo em 2026.
Evidentemente que o caminho natural seria disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas como a sua irmã, Maria Arraes, deverá buscar a reeleição, não se descarta a hipótese de Marília disputar o Senado Federal em 2026. Ela já teria condições reais de ter sido vitoriosa em 2022, porque também liderava a disputa para a Câmara Alta, mas acabou optando por tentar o Palácio do Campo das Princesas.
Em 2026, serão duas vagas para a Câmara Alta em disputa, consequentemente favorecendo quem tem um recall junto ao eleitorado, é neste contexto que Marília aposta para voltar a ter protagonismo político e, enfim, ter a sua primeira vitória majoritária.
Há dois desafios para a ex-deputada federal para viabilizar seu sonho: um é o tamanho do Solidariedade que não lhe garante as condições materiais de disputa para o Senado Federal, e o outro seria a possibilidade de federação do seu partido com o PSB, que se concretizada, dificultaria bastante a indicação de Marília para a vaga, uma vez que o PSB já terá a primazia para encabeçar a chapa da oposição, tendo que ampliar seu palanque com outros partidos. Apesar destes desafios, indiscutivelmente Marília será um nome extremamente competitivo se optar por tentar uma vaga ao Senado Federal.
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