segunda-feira, 12 de abril de 2021

Nova regra beneficia PSB e PP para eleições proporcionais

 

Foto: Aluisio Moreira

O PSB e o PP têm em comum além de uma sólida aliança política desde 2006, o fato de serem as duas maiores bancadas da Assembleia Legislativa de Pernambuco com 11 deputados estaduais cada um. A nova regra eleitoral, que por ora, segue vigente desde o ano passado, proíbe as coligações proporcionais e obrigará os partidos a montarem suas respectivas chapas para deputado estadual e federal.

Partindo do pressuposto que o Congresso Nacional não permitirá a volta das coligações proporcionais nem adotará a chamada verdade eleitoral onde os mais votados são eleitos para deputado, os partidos terão o enorme desafio de montar suas chapas e para isso exigirá força política e eleitoral, fundo partidário e eleitoral e uma boa lista de candidatos proporcionais.

Atualmente, dos 25 deputados federais, nada menos do que 17 partidos estão representados na bancada pernambucana. Isso foi possível graças ao advento da coligação proporcional, que permitiu a proliferação de siglas sem representatividade no país. Com a nova regra, pelo menos dois partidos largam na frente para as eleições do próximo ano em Pernambuco. O PSB, que possui cinco deputados federais e tem um pré-candidato competitivo a governador, poderá ser o destino de muitos deputados federais de partidos que não conseguirão montar chapa. O mesmo deverá acontecer com os deputados estaduais.

No PP, que hoje tem dois deputados federais, a expectativa é de eleger até cinco parlamentares para a Câmara dos Deputados. Além dos atuais mandatários, Eduardo da Fonte e Fernando Monteiro, Lula da Fonte será a cara nova para tentar mandato em Brasília, e deverá contar com outros nomes com forte densidade eleitoral para ampliar seu tamanho na capital federal. Para a Alepe, são esperados diversos nomes em 2022, que integram partidos de oposição ou que estão em siglas que não conseguirão montar chapa.

Portanto, há grandes chances de PP e PSB elegerem juntos até 30 deputados estaduais e até 15 deputados federais em 2022 se os demais partidos não fizerem o dever de casa com a manutenção da regra para as próximas eleições.

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