segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Marília entra em nova fase da campanha para consolidar favoritismo

 

Foto: Rafnha Soares


Por Edmar Lyra

A campanha começou efetivamente no último dia 16 sob a égide da liderança absoluta de Marília Arraes nas pesquisas eleitorais. O IPESPE lhe colocou com 31% das intenções de voto, com 18 pontos sobre a segunda colocada, Raquel Lyra, que liderava os levantamentos antes da sua entrada no páreo.

Com cerca de 1 minuto e 10 segundos no guia eleitoral, Marília tem o terceiro tempo de televisão, que começa na próxima sexta-feira, ficando atrás de Danilo Cabral (PSB) e de Miguel Coelho (União Brasil).  A chapa de Marília Arraes foi a que teve a presença de mais nomes com mandatos eletivos que estavam arriscando mandato, uma vez que tanto ela quanto André de Paula e Sebastião Oliveira são deputados federais e decidiram entrar na disputa majoritária, numa clara demonstração de desprendimento e de expectativa de poder.

Na eleição municipal, Marília também iniciou liderando, porém com uma partida menor do que agora e seu principal adversário, João Campos, contava com uma partida maior do que a que Danilo tem nas eleições deste ano. Com o início do guia eleitoral João Campos saltou para a primeira colocação, mas não conseguiu se descolar muito de Marília, que também cresceu nos levantamentos e terminou o primeiro turno com 28% dos votos válidos contra 29% do seu primo.

Na segunda etapa, o antipetismo prevaleceu e desbancou Marília, então candidata do PT, mas seu desempenho foi longe de ser um fiasco, o que a credenciou para a disputa deste ano, com um cenário mais favorável de o sobrenome Arraes ter maior penetração no grosso do eleitorado pernambucano, em especial nos rincões, que têm dado a Marília, juntamente com a RMR uma grande capilaridade eleitoral.

A candidata do Solidariedade entra nesta etapa da campanha com o primeiro objetivo de manter suas intenções de voto, que já são elevadíssimas, e num segundo momento, mais próximo da eleição do primeiro turno, capitalizar o voto lulista e o voto anti-PSB para ampliar sua vantagem sobre seus principais adversários.

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