Por Edmar Lyra
Após adiar a viagem para cuidar da saúde, o presidente Lula embarcou ontem rumo à China junto com uma comitiva de parlamentares e empresários para aperfeiçoar a relação entre o Brasil e uma das principais potências econômicas do mundo: a China. Essa será sua terceira viagem ao país asiático.
Na véspera do embarque para a China, o presidente afirmou que a relação com o país asiático é essencial e que pretende ampliar o espectro de possibilidades com seu principal parceiro comercial. “Nós queremos investimentos para gerar empregos e novos ativos produtivos. O Brasil tem uma belíssima relação com a China. Fazemos parte do BRICS juntos. É o nosso principal parceiro comercial. Vamos tentar vender mais as coisas que produzimos para eles. Vamos fortalecer essa relação”, resumiu o presidente.
Lula antecipou que vai convidar o líder chinês Xi Jinping para vir ao Brasil em uma reunião bilateral. “Queremos fazer investimentos que signifiquem algo novo, como rodovias, hidrelétricas”, completou o presidente. A China é o principal parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2022, a China importou mais de US$ 89,7 bilhões em produtos brasileiros, especialmente soja e minérios, e exportou quase US$ 60,7 bilhões para o mercado nacional. O volume comercializado, US$ 150,4 bilhões, cresceu 21 vezes desde a primeira visita de Lula ao país, em 2004.
De Pernambuco, os deputados federais Eduardo da Fonte, Iza Arruda, Lula da Fonte, Maria Arraes, Pedro Campos e Renildo Calheiros embarcaram na missão oficial do governo brasileiro, assim como o presidente, os parlamentares também apostam no estreitamento das relações comerciais e diplomáticas com a China com o objetivo de alavancar a economia brasileira, gerando emprego e distribuindo renda, haja vista que o país asiático não só representa uma das maiores economias do planeta como também é um dos principais parceiros comerciais do Brasil.
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