terça-feira, 16 de maio de 2023

As lacunas no TCE

 

Foto: Divulgação

Por Edmar Lyra

Nesta terça-feira a Assembleia Legislativa de Pernambuco irá se reunir para deliberar sobre a escolha do substituto do conselheiro Carlos Porto, que decidiu antecipar sua aposentadoria após três décadas ocupando a função na corte de contas do estado. Apenas um nome será apreciado pelos deputados estaduais, trata-se do advogado Eduardo Lyra Porto, que tem vasta experiência na área jurídica e está credenciado para substituir Carlos Porto nesta função de conselheiro.

Ontem foi a vez de Teresa Duere anunciar sua aposentadoria após mais de duas décadas integrando o TCE, a escolha do seu substituto será mais adiante, devendo ficar para o final deste mês. Se na vaga de Porto não haverá embate, na de Teresa ao menos quatro deputados estaduais estão no páreo, Rodrigo Novaes, Joaquim Lira, Kaio Maniçoba e Débora Almeida e o deputado federal Guilherme Uchoa Junior. Todos com experiência comprovada e capacidade técnica para desempenhar a função.

Mas independente do substituto de Teresa e da própria chegada de Eduardo Lyra Porto, uma coisa é inegável, Carlos e Teresa deixam um importante legado de zelo e espírito público, tendo atuado de forma respeitosa, cordial e mais do que isso, preservando os interesses dos pernambucanos. Sem sombra de dúvidas, o TCE ganhou muito com a presença de dois conselheiros que muito contribuíram com o funcionamento da Casa e a respeitabilidade obtida pela instituição em todos os setores do estado.

Os dois deixam um grande legado e servem como um espelho para os futuros conselheiros, que terão, independente de quem sejam os escolhidos, a missão de ficar no TCE por cerca de três décadas, garantindo o mesmo nível de credibilidade obtido pelos seus antecessores e pelos demais integrantes da Casa, que fazem do TCE de Pernambuco uma das maiores referências de controle externo do país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário