quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Raízes nordestinas marcam a quarta-feira (8) na Bienal do Livro de Pernambuco


Nesta quarta, 8 de outubro, é comemorado o Dia do Nordestino. A data homenageia Patativa do Assaré, poeta popular cearense, que morreu em 2002, aos 93 anos. Aproveitando o mote, a Bienal Internacional do Livro de Pernambuco se veste de identidade e pertencimento. Dos debates literários às performances musicais, o dia é dedicado à celebração das identidades regionais, no Pernambuco Centro de Convenções. Entre poesia, religiosidade, mistérios, música e oralidade, a Bienal reafirma o Nordeste como território fértil de criação e diversidade cultural.

Círculo das Ideias, a manhã é dedicada aos lançamentos da Editora Bereia, com autores que exploram diferentes perspectivas sobre espiritualidade e teologia. Saulo Soares apresenta Deus? Quem é Deus?, Judite Alves lança Café com Deus: sabedoria em Provérbios e Alessandro Barreto autografa A Adoração ao Espírito Santo.

À tarde, o espaço se abre para reflexões sobre a cultura nordestina e o mercado editorial. O encontro “Tour das Bienais por Aldeia de Livros: Nordeste em Foco” reúne Alexandre Almeida, Ítalo Damasceno e Deco Lipe, com mediação de Larissa Viana. Na sequência, o professor Filipe Fernandes apresenta o Projeto Atlas do Livro de Pernambuco, que busca mapear a produção literária do Estado rumo à marca de 200 mil obras visíveis.

Encerrando o dia, o debate “Raízes do terror latino-americano” provoca uma reflexão sobre como o medo e o imaginário fantástico ainda moldam a literatura do continente, com Lucas Santana, Victor Valeffort, Brenda Evelyn e Apolo Andrade, sob mediação de Lucas Barros. À noite, o bate-papo “Recife Assombrado: diálogos entre o Cinema e a Escrita”, com Adriano Portela, Roberto Beltrão e Tenório, une literatura e audiovisual.

Música, poesia e performance

Palco Sesc Além das Letras começa o dia com o espetáculo de dança “Chico Science e Maracatu”, apresentado pela EREM Beberibe, e segue com o Sarau da Academia de Letras e Artes de Paulista. No fim da tarde, o público confere apresentações musicais do grupo O Curioh, do Coro Juvenil do CPM e o número “Canções dos Reinos Perdidos”, que encerra a programação do palco.

No Café Cordel, o foco é a arte popular e a produção independente, com lançamentos de quadrinhos e literatura de cordel, que foi reconhecida em setembro de 2018 como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Entre os destaques estão Quadrinhos & Educação – volume 9, de Amaro Braga e Thiago Modenesi, e a HQ Vermelho como a Neve, de Felipe Moura e Fê Soares. O poeta Evaristo Geraldo apresenta o cordel O Touro Endiabrado do Sertão de Alto Santo, seguido da performance “Samba sobre os Escombros”, de Philippe Wollney.

Também no Café Cordel, a partir das 17h, o jornalista Anselmo Alves, autor de Sertão das Grandes Imensidões, lidera uma roda de conversa com os sanfoneiros Severino dos 8 Baixos e Diviol Lira de 120 Baixos, além de Alan Sales, que recitará poesias.

Na Conexão Petrobras, autores e educadores lançam obras que dialogam com música, educação e desenvolvimento pessoal, como A Letra & a Poesia na MPB de Euclides Amaral (com participação de Reppolho) e Poética do Ser no Coração da Alma de Ana Patrícia Vaz Manso. O espaço também recebe o lançamento de livros infantis e das publicações da UBE-PE.

Espaço Diálogos promove uma série de conversas sobre temas contemporâneos — de literatura queer e acessibilidade à inteligência artificial na leitura. Destaque para Libras Desenhada, com Mariângela Haddad; Tranzinando, com Geni Araújo e Júpiter Uchôa; e o debate Novos autores na Literatura Contemporânea, com Ney Anderson, Caio Meneses e Patrícia Larini. À noite, o ambiente se transforma em palco para a abertura da Maratona Sudene de Inovação e a palestra Design Thinking, do Sebrae.

Literatura para todas as idades

A Bienal reafirma seu caráter educativo com atividades voltadas às crianças e adolescentes. A Bienalzinha (0 a 5 anos) recebe o projeto musical Ecos, música para miudinhos, de Arleide Adriana, e contações de histórias com Dôra Kausch e Liduina Vidal. Já a Bienal Crianças (6 a 11 anos) apresenta narrativas sobre Fernando de Noronha, inclusão e ecologia, com Grazielle RodriguesRegina Ferreira e o grupo Quitérias Produções Culturais.

Entre os adolescentes, a Bienal Adolês discute o papel dos clubes de leitura na formação crítica da juventude, com Anita Presbítero e Akyla.

Cultura digital e formação empreendedora

Pela internet, o canal da Bienal transmite conversas como Olhando para o Espelho, com Maíra Azevedo (Tia Má), e Leitura acessível: um direito inegociável, com Claudia WerneckAlan Thomas e Ednilson Sacramento.
No Espaço Sebrae – Descola Jovem, oficinas práticas abordam temas como plano de carreira, gamificação, inteligência emocional e metaverso.

A Bienal é realizada com incentivo da Lei Rouanet, do Governo Federal, patrocínios da Petrobras (premium), Banco do Nordeste do Brasil e Itaú Unibanco, e é organizada pela Cia de Eventos, Ideação e Vox Produções. Apoios: Sesc, Sebrae, Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife, Secretaria de Educação do Governo do Estado de Pernambuco, Sudene e Odilo.


Serviço


15o  Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

Tema: Ler é sentir cada palavra

Data: 3 a 12 de outubro de 2025

Local: Pernambuco Centro de Convenções – Olinda

Horários de funcionamento

Sábado e domingo: 10h às 21h

Segunda a sexta: 9h às 21h


Acesse a programação: https://bienalpernambuco.com/programacao-por-dia/

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