quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Governadora eleita no próximo domingo receberá estado organizado de Paulo Câmara

 

Foto: Divulgação

Por Edmar Lyra

No próximo dia 30 os pernambucanos escolherão a sua primeira governadora. Marília Arraes ou Raquel Lyra, governadora eleita será a primeira mulher a ocupar o posto por voto direto para o Palácio do Campo das Princesas. Independente de quem seja a escolhida pelos eleitores pernambucanos, ela chegará em janeiro ao comando do estado recebendo as contas ajustadas de Paulo Câmara.

Ao longo dos oito anos em que ocupou o governo de Pernambuco, Paulo Câmara fez uma gestão austera, ampliou a rede de ensino integral, pagou salários em dia mesmo por muitos anos alguns estados não tendo conseguido o básico, e enfrentou crises como impeachment de Dilma Rousseff, a ascensão de Michel Temer ao Planalto, a vitória de Jair Bolsonaro em 2018, o vazamento de óleo no nosso litoral, o surto de microcefalia e o pior de todos os desafios: a pandemia da Covid-19.

Candidato do PSB na disputa pelo governo de Pernambuco, Danilo Cabral levantou a tese de que quem for eleita no próximo domingo não terá do que reclamar, porque receberá R$ 3 bilhões em caixa para investimentos,  naturalmente as condições de realização de um bom governo estão postas, pois vários convênios estão assinados e muita coisa plantada por Paulo Câmara será colhida pela próxima governadora.

A bem da verdade é que o governador Paulo Câmara foi o homem certo para o momento difícil. Mesmo não sendo um político nato, pouco afeito aos holofotes, foi capaz de cuidar das contas e da gestão do estado, e este é o grande legado deixado pelo socialista, que sairá do cargo no dia 31 de dezembro com um sentimento muito claro de dever cumprido, cujo reconhecimento será feito nos próximos anos, a história dirá o que representou para Pernambuco de forma positiva a gestão liderada por Paulo Câmara nos últimos oito anos.

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