Por Edmar Lyra
Com uma aprovação entre 75% e 81%, o prefeito do Recife, João Campos, chegou no último ano da sua gestão sob forte perspectiva de reeleição. Além do horizonte de renovação de mandato, o PSB trabalha com a possibilidade de o prefeito ser o adversário de Raquel Lyra na disputa de 2026, para isso terá que fazer uma escolha certeira daquele que será seu companheiro de chapa, pois para disputar o Palácio do Campo das Princesas terá que renunciar em abril de 2026.
Ter um vice de sua estrita confiança é fundamental para que João Campos possa dar o passo da renúncia, e será neste horizonte a escolha do nome, que ficará pelo menos 2 anos e 9 meses no cargo e poderá ser um virtual postulante à reeleição em 2028. Baseado neste contexto, chovem nomes para a função, desde técnicos a políticos.
Na equipe do prefeito, os nomes de Ana Paula Vilaça, Marília Dantas, Carlos Muniz e Aldemar Santos são lembrados, no exercício do mandato, a alternativa seria o presidente da Câmara, Romerinho Jatobá, e fora de mandatos eletivos ou da equipe do prefeito surgem Roberto Gusmão e Geraldo Júlio. Essas seriam as alternativas tidas como seguras para o passo de 2026.
Mas como a Frente Popular é composta por uma série de partidos, há forte expectativa de como se comportariam PT, União Brasil e Republicanos, que em tese teriam legitimidade política e eleitoral para reivindicar a vaga. Como o prefeito não precisa antecipar esta decisão, deverá seguir a máxima de quem tem prazo, não tem pressa, e deixar apenas para as convenções a escolha, mas tem um detalhe, em caso de filiação de alguns destes nomes técnicos em abril, João poderá dar uma pista das opções que levará em consideração.
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