Por Ricardo Antunes — A festa na gestão do ex-prefeito Geraldo Julio foi tanta que até mesmo os técnicos da atual administração admitem o superfaturamento durante a Covid-19. O esquema foi desvendado na Operação Antídoto.
O TCE já concluiu que houve irregularidades, mas o caso está na gaveta do relator e conselheiro, Carlos Neves, velho conhecido do PSB e nomeado em 2019 pelo ex-governador, Paulo Câmara (PSB). Neves, figura das mais educadas entre seus pares, é casado com a publicitária Milu Megale, ex-secretária do próprio Paulo Câmara e do próprio Geraldo Julio. Complicado, né?
Veja o texto do Blog de Jamildo:
Sem alarde, a Prefeitura do Recife resolveu penalizar a empresa Saúde Brasil Comercio e Importação por supostas irregularidades em um contrato para enfrentamento da covid-19.
A decisão foi da Controladoria Geral do Recife, órgão de controle interno da Prefeitura.
As supostas irregularidades ocorreram na dispensa emergencial 53/2020, celebrada na gestão do ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB).
A gestão de João Campos apontou a ocorrência de um suposto superfaturamento no contrato emergencial.
A Controladoria determinou “à restituição ao Erário Municipal no valor de R$ 321.480,00 (trezentos e vinte e um mil, quatrocentos e oitenta reais), em razão do superfaturamento apurado”.
A empresa também foi penalizada com multa “no valor de R$ 595.279,52 (quinhentos e noventa e cinco mil, duzentos e setenta e nove reais e cinquenta e dois centavos), a ser paga no prazo de 30 dias”.
Outra punição aplicada foi a “suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração Pública, por prazo de 06 (seis) meses”.
A decisão foi do secretário José Ricardo Wanderley, titular da Controladoria Geral do Recife, nomeado pelo prefeito João Campos (PSB).
A punição foi publicada pela Prefeitura no Diário Oficial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário