Bastante proativo e atuante neste difícil de pandemia, o MPPE tem se reunido com os principais setores da sociedade garanhuense para orientar, cobrar e buscar soluções que minorem o impacto da crise sobre a população. Esses encontros, todos virtuais, se intensificaram após a decretação de medidas mais restritivas por parte do Governo do Estado, que estão em vigor, pelo menos até o dia 28 de março.
Uma dessas reuniões ocorreu com o presidente do CDL Luiz Carlos de Andrade, no último dia 17 de março. Dentro desse contexto, extraímos os principais argumentos apresentados pelo CDL ao Ministério Público, representado pelo promotor Domingos Sávio Pereira Agra. A reunião também contou com a participação de Paulo Couto, procurador do município. No mesmo dia, mais cedo, comerciantes e colaboradores, realizaram um protesto em frente à Prefeitura de Garanhuns contra o fechamento das lojas em todo o estado.
1. comércio de Garanhuns tem peculiaridades distintas do comércio da capital
O presidente da CDL solicitou a intermediação do Ministério Público no diálogo da categoria com o governo estadual, pleiteando que o segmento comercial do Município seja vista de acordo com as particularidades da microrregião de Garanhuns, que teria características distintas de outras regiões, especialmente da Capital, não favorecendo aglomerações segundo o representante da CDL
2. Pesquisa
A entidade lojista disse também na reunião que haveria uma pesquisa interna indicando que 99% das contaminações dos trabalhadores do comércio ocorreriam em seus momentos de folga, e que, com o fechamento de lojas, muitos trabalhadores tenderiam a promover encontros com bebida e comida, aumentando o risco de contaminação
Dificuldades econômicas da categoria
Na reunião Luiz Carlos de Andrade ainda falou das dificuldades econômicas da categoria empresarial, sobretudo devido aos meses do ano passado em que várias atividades ficaram paralisadas; segundo o representante da CDL, o setor reúne aproximadamente 2.700 empresas em Garanhuns, gerando cerca de 20.000 empregos, alguns trabalhadores ganhando por comissão, além de haver trabalhadores informais e outros setores que dependem do funcionamento do comércio para funcionarem, como o transporte alternativo - o que representaria, ao final, segundo o presidente da CDL, cerca de 40.000 pessoas cujas atividades econômicas girariam em torno do comércio de Garanhuns. Com informações do portal V&C Garanhuns
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