Desde que foi criada, no dia 21 de fevereiro de 2019, a instituição promoveu mais de 4.270 capacitações. Desse montante, 1.274 foram em 2020, em plena pandemia do novo coronavírus.
A Escola de Controle Interno Professor Francisco Ribeiro (ECI), da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), comemorou nessa terça-feira, dia 9, os seus dois anos de atividades. De forma virtual, reuniu os servidores da SCGE para celebrar a data com a apresentação do balanço de 2020 e das projeções para 2021; além da explanação de outras ações internas de valorização do capital humano, palestra motivacional e sorteio de cursos.
Transmitido ao vivo pelo canal da SCGE no YouTube, o evento foi aberto pela secretária Érika Lacet. Ao dar as boas-vindas para os participantes, ela lembrou que a criação da Escola era um desejo antigo dos servidores da Casa, que foi materializado em 2019, já tendo capacitado, desde então, mais de 4.270 servidores do Poder Executivo estadual.
A secretária da SCGE enfatizou, ainda, que em 2020 foram realizadas 1.274 capacitações, sendo a maioria delas de forma virtual, seguindo as orientações dos órgãos sanitários para evitar a aglomeração de pessoas e, consequentemente, conter a proliferação do novo coronavírus. “No momento em que adotamos o formato de Ensino a Distância (EAD), programado para um momento futuro, ampliamos a atuação da Escola para um universo nacional, superando assim as nossas expectativas”, frisou.
Vinculada à Diretoria de Orientação ao Gestor e Informações Estratégicas (DOGI/SCGE), a ECI se diferencia por atuar especificamente na formação e capacitação dos agentes públicos nos conceitos, ferramentas e práticas voltadas para o fortalecimento das três linhas de defesa do controle interno do Poder Executivo estadual, que são os gestores da administração direta e indireta; os assessores especiais das Unidades de Controle Interno (UCIs); e os servidores da Controladoria (órgão central de controle interno).
E, para viabilizar a capacitação permanente desses quadros, a Escola se reinventou em 2020 diante da pandemia da Covid-19. “A modalidade EAD, por exemplo, veio para ficar”, destacou a diretora da DOGI/SCGE, Thayse Galvão, ressaltando que 40 instrutores internos e mais 30 tutores foram capacitados especificamente para ministrar eventos da ECI de forma virtual. “Dos 21 cursos constantes no portfólio, 62% foram oferecidos de forma online”, complementou.
A programação de cursos de 2021 da Escola já teve início no mês de fevereiro último, mas a diretora da DOGI afirmou que até o final do ano, o público interno e externo – servidores da SCGE e de outras secretarias e órgãos do Estado – pode esperar muitas novidades focada sempre nas quatro macrofunções do controle interno. “Vamos promover novos cursos, além de webinários e oficinas”, informou Thayse.
INTERNALIZAÇÃO – Na sequência da programação festiva dos dois anos da Escola de Controle Interno Professor Francisco Ribeiro, a gerente de Gestão de Pessoas (GGP/SCGE), Cecília Moura, apresentou o Plano de Desenvolvimento Anual (PDA), com base nas competências técnicas e comportamentais dos colaboradores da Casa. Um dos objetivos do PDA, segundo Cecília, é subsidiar a ECI com as demandas de temas sugeridos pelos servidores para a criação de novas capacitações.
Na ocasião, ela também deu detalhes do Projeto de Desenvolvimento das Lideranças, recentemente implantado na SCCE, em parceria com a Fundação Lemann e apoio da Secretaria de Administração (SAD). Com foco na melhoria da gestão de pessoas no setor público, o Projeto atua nos pilares de ‘Desenvolvimento’ – centrando-se na gestão por competências – e de ‘Desempenho’ – voltando-se para a gestão de resultados.
PALESTRA E SORTEIO – Também como parte do evento em comemoração do aniversário da ECI, a mestra em Educação Matemática e Tecnológica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcília Pontes, fez explanação em torno do tema “O futuro não é mais como era antigamente”, com dicas importantes de comportamento diante do novo. Durante sua apresentação, ela instigou cada um dos participantes, a ‘se permitirem recomeçar diante do processo de mudança’.
A programação foi marcada, ainda, pelo sorteio de cursos oferecidos pela Associação dos Servidores de Controle Interno de Pernambuco (ASCIPE), nas áreas de auditoria, controladoria, correição e ouvidoria. Ao todo, 54 participantes se inscreveram, dos quais quatro foram premiados. “Os quatro servidores capacitados irão replicar o conhecimento, em um grande evento sobre controle interno e suas macrofunções, que a ECI vai promover no segundo semestre deste ano”, frisou a diretora da DOGI, Thayse Galvão.
Ao encerrar o evento festivo, o secretário-executivo da SCGE, Filipe Castro, ratificou a notável evolução da Escola de Controle Interno Professor Francisco Ribeiro, nesses dois anos, destacando ser fruto de um trabalho conjunto e comprometido de todos os envolvidos.
PARCERIAS – Para viabilizar a capacitação permanente dos servidores do Estado, no enfoque do controle interno, a Escola conta com o apoio de várias instituições, dentre elas, a ASCIPE, o Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe), o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU), o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
Para 2021, a proposta da ECI, que tem coordenação de Karla Sabino, é retomar a parceria com a Escola Fazendária de Pernambuco (ESAFAZ) e firmar novo acordos com outros órgãos, tendo o objetivo de se consolidar, cada vez mais, como um ambiente de referência na área do controle interno.
HISTÓRICO – Em 2020, ao comemorar seu primeiro ano de atividade, a unidade passou a se chamar Escola de Controle Interno Professor Francisco Ribeiro, um reconhecimento ao doutor em Controladoria e Contabilidade e referência na área de controle gerencial em entidades da administração pública. Falecido em 2011, ele era considerado um visionário em sua área de atuação.
José Francisco Ribeiro Filho foi o norteador da criação das quatro macrofunções do Controle Interno (auditoria, controladoria, correição e ouvidoria), além de ter trabalhado em temas relacionados ao controle social, à teoria da contabilidade, à administração pública e às controladorias hospitalar e governamental.
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