Do Portal V&C Garanhuns
Tem sido frequentes os embates e a troca de acusações entre o atual e o antigo ocupante do Palácio Celso Galvão, sede do Governo Municipal de Garanhuns. Sivaldo e Izaías vivem se engalfinhando numa guerra de narrativas que deve perdurar até a campanha eleitoral de 2024, que é logo ali.
Semana passada, o Blog do Jamildo publicou uma notícia de que o Ministério Público Federal havia aberto um inquérito para investigar uma denúncia feita pela atual gestão contra o ex-prefeito Izaias Régis.
Segundo os autos, o inquérito tem como objetivo "apurar representação, formulada pelo Município de Garanhuns/PE, informando que a gestão Régis deixou de encaminhar a Matriz de Saldos Contábeis no Sistema de Informações Contábeis e Fiscal (SINCOF), no exercício de 2020".
A decisão de abrir o inquérito foi da procuradora Polireda Medeiros. A portaria de abertura da investigação foi assinada em 2 de maio de 2023.
O V&C publicou a matéria também e solicitou uma nota a Zazá
Na resposta, Régis disse que a abertura de inquéritos é um rito normal do MPF, que é sempre realizado quando escoado o prazo inicial estabelecido para concluir tal procedimento
"Recebo com tranquilidade a notícia de abertura de procedimento administrativo. Não é surpresa alguma que a gestão atual do município sempre cria fatos para perseguir e culpar a gestão passada, diante da ineficiência e incompetência da gestão atual", diz o esclarecimento feito por parte do deputado tucano.
Sobre detalhes do inquérito junto ao MPF a assessoria jurídica de Izaías disse que a Matriz de Saldo Contábeis do ano de 2020, só poderia ser enviada no início do ano de 2021, onde a gestão que se iniciara mudou todas as senhas, incluindo a do acesso ao Siconfi.
A assessoria do deputado disse também que não foi notificada pelo MPF ainda, mas estranha a dificuldade da atual gestão de enviar a documentação.
"Iremos demonstrar o envio de toda a documentação à atual gestão, a qual por ser a única detentora de senhas para envio de documentação deveria ter feito, passando esta a ser omissa em sua obrigação legal, ou seja, usando como sempre de premissas falsas e inverídicas, unicamente com intuito de tentar ludibriar e justificar sua incompetência", diz a parte final da nota enviada ao portal.
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