Aliados de Raquel temem que Álvaro Porto queira assumir como governador, diz Folha de São Paulo

Jornal paulista fez grande matéria sobre relação entre Raquel Lyra e Álvaro Porto

Por Jamildo Melo

A governadora, Raquel Lyra e o presidente da Alepe, Álvaro Porto - Lucas Patrício/Alepe

O jornal Folha de São Paulo fez um perfil do presidente da Alepe, Álvaro Porto, do PSDB, mesmo partido da atual governadora do Estado. Na virada do ano, na Rádio Jornal, Porto confirmou que estava de saída do PSDB. Depois logo no começo de janeiro o blog de Jamildo revelou que o caminho do grupo político dele pode ser o MDB de Raul Henry.

A reportagem serve mais para apresentar o político aos leitores paulistas, mas traz ainda uma informação já revelada pelo Blog de Jamildo, no ano passado. O pessoal da atual governadora acha que Álvaro Porto encantou-se com a mosca azul e quer ser candidato ao governo do Estado, em 2026.

"Há temores de que Álvaro tente assumir o comando do Executivo, já que será o segundo na linha sucessória até 2026. Aliados negam essa possibilidade...", diz a publicação paulista.

"O que se abre ai é que se, o príncipe (João Campos) não for candidato, Alvaro pode ser um candidato a governador em 2026 pela direita", avalia um leiturista local.

O jornal paulista não cita, mas, na semana deste stress, os deputados estaduais deram uma das maiores rasteiras que se viu na relação entre a Alepe e o Executivo. Depois de glosarem o orçamento de 2024, apresentado pelo atual governo, os deputados reservaram R$ 300 milhões para o pagamento de faixas salariais da PM, que a candidata chegou a prometer em campanha, mas não tirou do papel.

Policial e conservador de direita, Porto corre na mesma arena da ex-prefeita.

Álvaro Porto, presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, é apresentado como um político de posições firmes e é visto tanto como aliado quanto adversário da governadora Raquel Lyra.

Também é dito que, apesar das discordâncias, os deputados elogiam Álvaro por dar protagonismo ao colegiado e por ter boas relações com outros políticos, como o presidente da Câmara, Arthur Lira.