Em torno de 150 pessoas participaram de um protesto, hoje pela manhã em frente ao prédio da prefeitura, contra o fechamento do comércio, decretado pelo governador Paulo Câmara.
Objetivo é pressionar os governos municipal e estadual para que as lojas continuem abrindo e sejam preservados os empregos.
Presidente da CDL, Luís Carlos Andrade, participou da manifestação e usou da palavra.
A maioria dos participantes, porém, não eram comerciantes e sim empregados.
Determinação do governador foi tomada por conta do aumento de casos de Covid no estado.
Em Garanhuns mesmo a situação é preocupante e todas as unidades de saúde que cuidam da doença estão praticamente lotadas. No Dom Moura, por exemplo, não tem nenhum leito de UTI disponível para tratar de Covid.
No município foram registrados até ontem 130 óbitos por conta do vírus. Mais de 7 mil pessoas foram infectadas até o momento. Felizmente a maioria consegue se recuperar.
Ninguém da prefeitura de Garanhuns se manifestou sobre o movimento, até porque o decreto de suspensão das atividades é estadual e o município não pode se sobrepor ao governo.
Há comerciantes que concordam com as medidas que vêm sendo adotadas, não só em Pernambuco, mas em outros estados.
Frederico Trajano, um dos donos do Magazine Luíza, que tem lojas em todo o Brasil, disse esta semana numa entrevista uma frase interessante de ser analisada por empresários locais e de todo o país. “Sem controlar a pandemia é impossível salvar a economia”, defendeu Trajano.
Por esse pensamento, em primeiro lugar está a saúde pública e só com o investimento em vacinas, o isolamento social e o controle do vírus será possível o funcionamento normal do comércio e demais atividades.
O Brasil hoje, infelizmente, está na contramão do mundo. Enquanto nos outros países as mortes caíram em 3% aqui o número de óbitos subiu em 24%.
Mais respeito às normas sanitárias e vacinas. É disso que precisamos.
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